Uma menina de 3 anos morreu após ser
agredida no último domingo (14/04) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense
do Rio de Janeiro.
O suspeito é o padrasto dela,
identificado como Carlos Henrique da Silva Junior, de 30, pois a vítima não
queria tomar banho.
A Polícia Militar informou que foi
acionada para uma ocorrência no local, e quando chegou, os policiais se
depararam com duas viaturas do SAMU.
O imóvel foi isolado para a perícia, e
os presentes foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios da Baixada
Fluminense (DHBF), onde o caso foi registrado.
A Polícia Civil do Rio informou que o
autor foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense
(DHBF) por policiais militares e preso em flagrante por homicídio
qualificado.
Na DHBF, ele prestou depoimento e
confessou ter matado Lara Emanuelly Braga.
A mãe da menina, não estava no imóvel no
momento em que o crime ocorreu, pois havia levado um dos irmãos da menina para
atendimento em uma UPA do bairro.
Outro irmão dela, de 5 anos, presenciou
as agressões.
De acordo com o RJTV, da Rede Globo, o
menino teria contado que viu o padrasto bater em Lara por duas vezes, e em
seguida, a menina caiu e bateu a cabeça no chão.
O ferimento passou a sangrar, e o
suspeito a colocou na cama.
Nesse momento, ele disse para a criança que a irmã
estava apenas dormindo.
O pai biológico da menina, Maike
Oliveira Ramos, de 28, esteve no Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de
Caxias nesta segunda-feira (15) para fazer a liberação do corpo, mas enfrentou
dificuldades, pois não chegou a registrá-la em seu nome.
Por isso, ele precisou do auxílio de um
familiar materno da menina para tratar da liberação.
“Era uma garota muito inocente, não dava
trabalho nenhum. Quando ela me via, só queria ficar agarrada comigo. Era papai
para lá, papai para cá. Eu falava para ela que a amava também. Estive com a
Lara na Páscoa. Agora, no domingo de Páscoa. Eu falei pra ela que ia dar uma
bonequinha. Mas aí aconteceu essa tragédia. Isto tudo está sendo muito difícil para
mim”, desabafou.
Ele só soube que havia sinais de
espancamento no corpo de Lara quando chegou ao IML.
“A mãe dela me ligou e disse que ela estava
engasgada”, declarou.
Por conta da dificuldade de liberação do corpo, o
sepultamento deve acontecer nesta terça (16).
As autoridades investigam se Lara já
havia sido espancada outras veze pelo padrasto, pois vizinhos relataram à
polícia que era de costume ouvir choro de crianças na residência.
(www.terra.com.br)
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