A direção do Hospital de Trauma em Campina Grande afastou toda equipe médica que participou da cirurgia de uma criança de seis anos de idade nesta quinta (25/04).
A equipe realizou cirurgia na perna
errada e depois teve que realizar o procedimento na perna que necessitava da
cirurgia.
O diretor técnico do Hospital de Trauma,
médico Flávio Daniel, fez um pronunciamento sobre o caso afirmando das
providências da unidade diante do caso.
Uma nota também foi divulgada, veja:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“Ao tomar conhecimento do ocorrido com uma
criança sobre um procedimento cirúrgico na noite desta quinta-feira (25), a
direção do Hospital de Trauma de Campina Grande tomou todas as providências
para acolher a mãe e sua filha, prestando-lhes a assistência necessária. O
diretor técnico Flavio Daniel se dirigiu até o hospital e determinou a
instauração de uma sindicância para apurar a situação.
Toda equipe envolvida foi afastada de
imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos.
O caso será devidamente investigado e
direcionado ao Núcleo de Segurança do Paciente e Comissão de Ética Médica da
Unidade de Saúde, após conclusão a Direção tomará as medidas administrativas
cabíveis.
O Hospital se solidariza com a criança e
seus familiares e se coloca à disposição para os esclarecimentos necessários a
respeito dos fatos e suas consequências.
Por fim, informamos que a direção do
Hospital de Trauma não compactua, tampouco é conivente com atos falhos ou erros
médicos.
A Direção”.
O caso está sendo investigado pela
Polícia Civil, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina da Paraíba
(CRM-PB).
A menina deu entrada inicialmente no
Hospital Universitário de Campina Grande, depois, foi transferida para o
Trauma.
Dois meses atrás a criança começou a
sentir dores após sofrer uma queda de bicicleta.
Inicialmente, a mãe da criança levou a
menina para o Hospital da Criança, também em Campina Grande, onde fez exames e
foi internada. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital de Trauma, onde
passou alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A equipe identificou uma bactéria na
perna da garota e ela foi transferida para o Hospital Universitário da UFCG.
No Hospital Universitário, a menina
passou pela primeira cirurgia para retirar a bactéria. Cinco dias após alta
médica, a família notou que a perna da menina voltou a inchar e ela foi
diagnosticada com um quadro de trombose na perna.
A criança retornou para o HU, mas foi
levada ao Hospital de Trauma e, após o raio-x, foi internada para passar por
uma nova cirurgia porque a bactéria continuava na perna da menina.
(Por www.renatodiniz.com)
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