Policiais da Delegacia de Homicídios de Campina Grande cumpriram um Mandado de Prisão Preventiva neste final de semana contra uma mulher acusada de matar o marido aplicando um dosagem excessiva de insulina.
Ela disse que queria se livrar do marido,
conforme disse em depoimento ao delegado Francisco Assis Silva.
O caso é tratado como homicídio
duplamente qualificado.
A morte inicialmente era tida como
natural tendo em vista o fato de o homem ser diabético.
O crime aconteceu no dia 03 de março
numa residência do Bairro Vila Sandra Cavalcante.
A vítima foi Valteir Aparecido do
santos, 56 anos.
A mulher trata-se de Elisângela Rosa, de
46.
Ainda no mesmo dia ela tentou praticar
suicídio, com o uso de medicamentos, mas foi socorrida, pelo SAMU, ao Hospital
de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Nesta manhã de segunda-feira (29/04) o
delegado falou à imprensa sobre o caso.
O
QUE DISSE O DELEGADO...
“Até então o assunto era tratado com o
suicídio (um provável suicídio) e lá o pessoal (do Plantão Centralizado – que esteve
no local) começou a analisar e notou que algumas ‘coisas’ não batiam com suicídio”.
Diante disso, o caso foi passado para a
DHPP – Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa.
“Nós passamos a investigar, passamos a ouvir
as pessoas (os vizinhos). Eles disseram que a relação do casal era bastante conflituosa e as vezes eles escutavam tons de ameaças”.
O delegado Francisco Assis Silva afirmou
que tão logo a DH tomou “pé da situação”, descobriu que se tratava de um
homicídio.
“Com a primeira oitiva da investigada, ela
confessou que realmente contribuiu com a morte”.
De acordo com o delegado, em depoimento
ela deixa claro queria o homem morto.
“Ela disse textualmente que queria se livrar
dele. Que ele era muito ciumento e agressivo. Ela queria se livrar. Então
baseado nisso, já que se trata de um Crime Violento Letal Intencional, foi
representado pela Prisão Preventiva com o devido acatamento pela justiça e ela
já se encontra na Penitenciária.”
O delegado também afirmou que a mulher
disse que realmente “usou uma dosagem excessiva de insulina e a
vítima pediu ajuda. Por algum instante ela se arrependeu, chamou o SAMU, mas o
SAMU foi e ela impediu o acesso, impediu as ajuda. Ela não deixou que ele fosse
socorrido. Ela confessou que o que realmente queria era se livrar dele, se ver
livre da vítima”.
O laudo deu positivo para carbamazepina,
um anticonvulsivante, somado a insulina, acrescenta a DHPP.
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