A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais comunicou nessa quarta-feira (10/04), que está investigando as mortes de pelo menos 13 detentos em dois presídios de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Há suspeitas de que os óbitos tenham
sido causados por overdoses de canabinoides sintéticos, conhecidos como drogas
K.
As informações são do jornal Estado de
Minas.
De acordo com a secretaria, sete pessoas
que estavam cumprindo pena no Presídio Inspetor José Martinho Drumond morreram
nos últimos 10 dias.
Outras seis mortes foram registradas no
Presídio Antônio Dutra Ladeira de dezembro de 2023 a março de 2024.
Nenhuma das ocorrências, segundo a
Sejusp, apresentou lesões aparentes nos presos.
As causas das mortes estão sendo
investigadas pelo Depen (Departamento Penitenciário) e pela Polícia Civil do
estado.
“As causas das mortes estão em apuração
administrativa pela unidade prisional e, também, em apuração pela Polícia
Civil. Todos os procedimentos necessários nos casos de óbitos foram realizados
pela unidade prisional, que aguarda laudos da perícia”, informou a
secretaria em nota.
Ainda de acordo com a Sejusp, as
unidades prisionais e seus visitantes passam por revistas rotineiras para
evitar a entrada e a permanência de materiais ilícitos.
Uma campanha de conscientização sobre os
danos do consumo de drogas também está em andamento.
“O Depen está em tratativas para uma grande
campanha interna sobre os malefícios do consumo de álcool e drogas, em parceria
com a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, da Sejusp”, disse.
As "drogas K", popularmente
conhecidas como K2, K4, K9 e spice, são canabinoides sintéticos criados em
laboratório, com alto potencial destrutivo e capacidade de causar dependência.
(www.terra.com.br)
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