O delegado Décio de Souza e equipe da
13ªDSPC prenderam em Barra de Santa Rosa, no Curimataú, um acusado de estupro
de vulnerável.
A vítima é uma criança de 11 anos de
idade.
É um caso estarrecedor onde a menina já
estava morando com o autor, que tem 29 anos de idade, e além disso, ele é suspeito de tráfico.
Foi um cumprimento a Mandado de Prisão
Preventiva.
A operação foi denominada de “Debouche”
(Desvendado).
As investigações tiveram início no dia
28 de março quando a avó da criança procurou o Conselho Tutelar.
De imediato o Conselho a encaminhou para
a Delegacia onde foi lavrado um Boletim de Ocorrência.
A avó relatou que dois meses atrás a
menor conheceu o homem através de uma rede social e passou a se relacionar com
ele e todas as noites fugia de casa para se encontrar e dormir com o acusado na
residência dele.
Antes do amanhecer, a menina retornava.
Após a avó cobrar explicações da garota,
esta saiu de casa para conviver com o acusado, conforme a polícia.
De acordo com as investigações da PC, o acusado
e a vítima mantinham relações sexuais com frequência, após ele tê-la aliciado pela
rede social e depois oferecendo cocaína, maconha e crack.
Ele, informa a polícia, “consumia
e comercializava substâncias entorpecentes se vangloriando por integrar uma
facção criminosa na cidade”.
O
DEPOIMENTO DA MENINA...
A criança contou a Polícia Civil, ao ser
ouvida na presença de sua representante legal, “que há alguns dias integrantes de
uma facção criminosa haviam se deslocado até o bar de sua avó, onde afirmaram
que se ela e o acusado continuassem juntos poderiam causar problemas com a
polícia e por isso teriam de levar uma ‘disciplina’”.
Ainda, em depoimento, a PC narra que “temendo
por sua vida, a garota afirmou na noite de 15 de abril, aproveitou que o
acusado estava bebendo e consumindo drogas e fugiu da casa dele”.
A menina era obrigada a manter relações
forçadas.
“Relatou ainda que a casa do acusado era um
ambiente bastante sujo, insalubre e que quando estava drogado, o acusado
mantinha relações sexuais com sua pessoa de maneira forçada e com uso da força,
geralmente deixando marcas pelo seu pescoço e seios, oriundas das ‘chupadas’ e ‘mordidas’
que o homem provocava”.
Por fim, conforme a polícia, a menina narrou
“que passava por privações de
alimentação, já que o acusado não disponibilizava comida para sua pessoa e por
muitas oportunidades passou a noite com fome”.
A Prisão Preventiva foi determinada pelo
Juiz da 1ª Vara Mista de Cuité.
(Por www.renatodiniz.com
com informações da 13ªDSPC)
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