Policiais da Delegacia de Homicídios de Campina Grande prenderam nesta quarta (24/04), no Bairro Jeremias, mais um acusado de tentar assassinar por espancamento um policial militar no dia 13 de março no Centro da cidade.
Já somam nove o total de presos pela
tentativa de homicídio (“linchamento”) contra o cabo da Polícia Militar do
15ªBatalhão.
A cena de selvageria começou na Praça
Clementino Procópio e terminou na Rua Jovino do Ó.
Após o caso, a PM realizou uma série de
incursões na Praça.
O
CRIME...
O crime ocorreu por volta do meio-dia.
Por pouco o policial militar à paisana
não foi linchado.
As cenas de violência quase não paravam.
Foi constrangedor e demonstrou que a
Praça Clementino Procópio é um local fora da lei.
A pancadaria sofrida pelo policial foi
registrada de diversos ângulos por dezenas de “celulares”.
De modo que, imediatamente, as imagens
do espancamento inundaram as redes sociais.
Uma vergonha o que aconteceu.
Foram cenas brutais onde o policial foi
agredido por um grupo de pessoas ensandecidas.
Foram chutes, pontapés e socos num só
homem que por pouco não foi morto, tanto eram as agressões.
O policial militar informou que na
madrugada do domingo (10) o carro dele foi furtado, no entanto ele teve acesso
às imagens e o vídeo mostrava o autor do crime.
Esse acusado foi localizado na Praça
Clementino Procópio.
O cabo disse que “segurou” o suspeito e
de imediato foi cercado por um grupo de “frequentadores” da Praça (cerca de dez
homens, segundo ele).
De imediato o policial efetuou um
disparo para cima.
O PM contou que se passaram dois minutos
após o tiro e a Guarda Civil Municipal chegou.
Um dos GMs pediu a arma, o cabo a
entregou.
“Eu pensando que ia ficar protegido. Quando
eu entreguei a arma, os ‘caras’ viram que eu estava desarmado aí se
aproveitaram e vieram para cima de mim e não tinha ninguém que segurasse, não”,
disse ele.
O policial falou também que “não
era para eu ter entregado minha arma. Era pra eu ter efetuado outro disparo...
Quando eu entreguei minha arma, vieram tudo pra cima de mim e a Guarda me
deixou. A situação foi essa”.
O cabo acrescentou que “se eu
ficasse eu ia morrer”.
As cenas da agressão selvagem ocorreram
na Rua Jovino do Ó.
(Por www.renatodiniz.com)
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