Uma mulher presa na Vila Galvão, em São Paulo, no dia 03 de abril deste ano por matar o marido envenenado na Paraíba, teve a prisão Temporária, transformada em Preventiva no último dia 30.
O caso foi investigado pela Delegacia
Seccional de Queimadas já que o homem morreu dentro de um carro em Barra de
Santana no período de carnaval.
A delegada Seccional, Suelane Guimarães,
explicou como Valquíria Castro de Figueiredo, de 38 anos de idade, matou o
marido e queria enterra-lo como se fosse morte natural.
“Valquíria saiu do estado de São Paulo com o
marido e veio para Pernambuco para a casa dos pais dela onde, junto com a mãe,
tramou a morte do marido.
Em Pernambuco, ela alugou um carro e
veio à Paraíba, onde a mãe dela conhecia a cidade de Gado Bravo (no Agreste) e
foi para lá pra enterrar o marido.
Vieram os três no carro: ela dirigindo,
a mãe do lado e o marido no banco, atrás.
Não sabemos ao certo (pois ela não fala)
se envenenou ele ainda no estado de Pernambuco e trouxe para enterrar aqui, ou envenenou
aqui no estado da Paraíba.
O certo é que passando aqui, nas
imediações da cidade de Barra de Santana, o pneu do carro dela estourou e ela
teve que parar.
Parando o veículo para solicitar ajuda,
o corpo estava no banco traseiro do carro, então um vigilante de um ‘comércio’
chamou o SAMU e a Polícia Militar.
O SAMU percebeu que não tinha sido uma
morte natural.
A mulher insistiu para o SAMU atestar
(dar declaração de morte natural), mas o SAMU percebeu que não era morte
natural, mas ela insistia em dizer que ele tinha sofrido um ataque do coração e
tinha ‘desmaiado’.
(Quando o SAMU chegou ele já estava em óbito
– provavelmente em rigidez cadavérica).
Isso aconteceu à noite no período de carnaval
e o corpo ‘passou a noite toda dentro do carro’ e esse fato não chegou à
polícia Civil (de ter um corpo dentro do carro).
No dia seguinte, quando tomamos
conhecimento, solicitamos a perícia técnica.
E a Valquíria já estava no local com a
funerária para retirar o corpo.
Ela foi impedida de fazer isso, pois era
necessário fazer a necropsia.
Ela foi ouvida e insistia em dizer que
foi uma morte natural, que ele tinha passado mal, que não sabia se ele fazia
uso de drogas...”
O
RESULTADO DO LAUDO E A PRISÃOEnquanto a PC investigava o caso,
Valquíria retornou para São Paulo onde foi presa.
A delegada Suelane contou que “um
mês depois do fato, quando recebemos o laudo cadavérico, viemos a descobrir que
‘aquilo’ na verdade não era uma morte natural, mas sim uma morte por
envenenamento.
Então começamos as investigações para
verificar realmente quem poderia ter cometido aquele delito.
Chegamos então à esposa e a sogra.
Valquíria se envolveu com outra pessoa
lá em São Paulo e essa pessoa disse que ela se livrasse do marido.
Então ela veio pra Paraíba pra fazer
isso”.
Suelane informou que os familiares da
vítima ficaram sabendo do caso por causa da Polícia Civil.
O casal teve dois filhos.
(Por www.renatodiniz.com)
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