A tão sonhada e aguardada Semana Jubilar da Diocese de Campina Grande teve início na noite dia 13 de maio e se estenderá até o próximo dia 18 com a Grande Celebração no Açude Velho.
Na abertura, o auditório do Seminário
Diocesano São João Maria Vianney, esteve repleto de fiéis das paróquias da
cidade e do interior para acompanharem a primeira conferência sobre a
Constituição Dogmática Sacrosanctum Concillium que foi proferida pelo Padre
José Marcondes, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Sumé.
Recepcionando o povo de Deus, esteve a
Banda Filarmônica de São Domingos do Cariri, proporcionando um bem-estar
artístico cultural.
Para saudar o povo e abrir oficialmente
a ditosa Semana jubilar, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio
fontes de Matos, proferiu seu discurso destacando ser um momento festivo,
especial e que merece ser vivido de forma intensa; transmitiu em sua mensagem
um profundo senso de júbilo e gratidão pela história e pela fé da Diocese de
Campina Grande
“As vozes da história aclamaram em perenidade
de fervor o triunfo da instituição divina e humana, a Igreja de Cristo, que
recebe dele o nome, a graça e o significado; e por isso aqui estamos: para
proclamar que a fé é viva e capaz de sustentar gerações no amor e na história.
O Jubileu, que realmente começa agora, propõe-se fomentar a vida cristã entre
os fiéis, de tal forma que comemoremos a história desta Diocese, que desde sua
ereção canônica, educa na fé inúmeros campinenses e demais paraibanos habitantes
de nossas cidades diocesanas”, disse.
Também conectou história da diocese com
a vida e a missão da Igreja, destacando a importância da liturgia e do Concílio
Vaticano II.
Além disso, referenciou à Virgem Maria e
à devoção popular para dizer como a fé católica está enraizada na cultura e na
identidade local.
“A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os
que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito,
até à medida da idade da plenitude de Cristo, robustece de modo admirável as suas
energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal
erguido entre as nações, para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos,
até que haja um só rebanho e um só pastor. O Jubileu, que agora começa, surge
na Igreja de Campina Grande, como dia que promete a luz mais brilhante. Vemos,
em nosso auditório, em atitude de grande respeito e de expectativa, todos vós,
personalidades diocesanas, chegadas a Campina, de todas as regiões de nossa
Diocese, para representar nosso povo”, disse.
Por fim, o bispo convidou a todos os
seus diocesanos para celebrarem com fé, alegria e muita disposição a Semana
Jubilar. “Portanto, alegremo-nos! Tornar-se-ia inútil uma fé estéril num dia tão
fértil e tão grandioso como este! E com estas palavras de prelúdio à Semana
Jubilar, chancelo, sob os selos de nossas armas, e pela permissão que me foi
dada como sucessor dos Apóstolos, declarando aberta esta Jubilar Semana da
Diocese de Campina Grande, nos territórios do Planalto da Borborema desta linda
Paraíba!”, findou.
O Vigário Geral da Diocese de Campina
Grande, Padre Luciano Guedes, também elucidou outra bonita mensagem trazendo à
tona um resgate histórico dos outros jubileus vivenciados pela diocese.
Em 1974
no jubileu de Prata; 1999 com o jubileu de ouro e agora em 2024 com o jubileu
diamantino.
“Percorremos um caminho bonito até aqui,
caminho feito de fé e de serviço e de muitas alegrias e desafios; esforços partilhados
pelos nossos bispos, pelos ministros ordenados e leigos; uma diocese grande com
muitos talentos, dons e muitas possibilidades. Certamente daqui em diante
outros contextos e outras necessidades exigirão de todos nós novas repostas.
Desejamos que esta semana jubilar seja para nós de oportunidade de
aprofundamento, comunhão, revisitando os textos do Concílio Vaticano II e as
suas iluminações para a caminhada da Igreja, possamos todos sentir a maturidade
desta amada diocese reconhecendo os seus bons frutos neste tempo vivido e
abraçando com nossas forças e amor a sua permanente construção”, disse.
A
CONFERÊNCIA
Ela trata da reforma litúrgica na Igreja
Católica Romana.
Esta constituição introduziu mudanças
importantes na maneira como a liturgia é celebrada na Igreja, buscando renovar
e enriquecer a vida espiritual dos fiéis.
Algumas das principais mudanças
propostas incluem a promoção do uso da língua vernácula na liturgia, a
ampliação da participação dos leigos nas celebrações e uma ênfase na
importância da Sagrada Escritura e da tradição litúrgica.
O Padre contextualizou a constituição a
partir dos antecedentes com os movimentos litúrgicos surgidos entre os Séculos
XVIII e XIX; a preparação deste documento no decorrer do Concílio, envolto de
suas sessões e votações, a participação dos papas, as consequências iniciais e
a realidade atual.
Um dos aspectos centrais trazidos pelo
Padre Marcondes foi lembrar que a referida constituição é uma constante reforma
e atualização do Vaticano II, isto é, o Concílio segue sendo atualizado cada
vez que a Sacrosanctum Concillium é compreendida e posto em prática.
“O desafio, meus irmãos, é continuar a
reforma hoje, ela não acabou, a reforma continua; continuar o caminho iniciado
onde a liturgia reforma a igreja; vivamos a fé a partir da liturgia. A liturgia
é fonte de vida, de novidade, é a descoberta, é fonte de comunhão com Deus e
com o próximo”, comentou.
(Por Ascom)
Fotos: Equipe Diocesana de fotos
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