quarta-feira, 26 de junho de 2024

GAECO E PC FAZEM OPERAÇÃO EM 3 CIDADES E CUMPREM MANDADO EM CASA DE PREFEITO

Equipes do Gaeco e da Delegacia de Combate à Corrupção, da Polícia Civil, juntamente com o IPC, realizam hoje (26/06) uma operação em três cidades da Paraíba.

A ação mira um esquema de fraudes na locação de veículos para as prefeituras.
Os alvos são dos municípios de Alhandra, Salgado de São Félix e Riachão do Poço.
Vários Mandados de Busca e Apreensão estão sendo cumpridos pelos investigadores.
Um dos alvos é o prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues.
Em um dos casos, o Gaeco investiga o aluguel por parte de uma das prefeituras de um veículo ‘fantasma’.
O automóvel estaria no Estado de Minas Gerais.
Não é a primeira vez que a locação de automóveis, feita por prefeituras e câmaras, entra no radar do Gaeco.
17 Mandados de Busca e Apreensão foram cumpridos nas sedes das prefeituras de Alhandra, Salgado de São Félix e Riachão do Poço; nas empresas investigadas nestes municípios; e também nas residências dos investigados.
Em nota enviada à imprensa, a defesa de Marcelo informa que ele foi surpreendido com a investigação, e que "com paciência e determinação, todos os fatos serão esclarecidos."
A prefeitura de Riachão do Poço disse em nota "que condena veementemente qualquer tipo de ato ilícito e que determinou a suspensão dos contratos objeto da investigação".
Conforme o Gaeco, a Operação Rastreio apura a prática de fraudes em licitações, desvios de dinheiro público, corrupção e lavagem de dinheiro, em torno dos contratos e pagamentos feitos pelas atuais gestões às empresas supostamente contratadas para serviços de locação de veículos, que não estariam sendo efetivamente prestados.
Durante as investigações, o órgão identificou que as empresas seriam fantasmas e estavam constituídas em nome de interpostas pessoas, além de veículos supostamente locados, mas que pertencem a pessoas com vínculos com os agentes públicos investigados. 
A operação também identificou veículos em outros estados, e carros que não foram abastecidos pelas respectivas prefeituras durante o período dos contratos, ou seja, não foram utilizados mesmo com os valores de locação pagos.
Além dos agentes do Gaeco, a operação conta ainda com policiais civis, promotores de Justiça, e auditores do Tribunal de Contas da Paraíba.
(Por João Paulo Medeiros – Pleno Poder/Jornal da Paraíba e g1 PB)

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