A mulher que matou o filho afogado em uma cisterna no sítio “Canta Galo”, Massaranduba, em setembro de 2016 foi condenada a 15 anos e quatro meses de prisão em julgamento realizado nesta terça (11/06) no 1º Tribunal do Júri em Campina Grande.
O rapaz de 21 anos que tinha Síndrome de
Down e paralisia cerebral foi jogado dentro da cisterna.
O crime aconteceu na manhã de 4 de
setembro de 2016, em Massaranduba.
Ivonete Pereira da Silva foi condenada por
homicídio qualificado, tendo como agravantes motivo torpe, crueldade e
impossibilidade de defesa da vítima.
O júri foi presidido pelo juiz Fabrício
Meira Macedo.
COMO
FOI...
Na manhã do domingo, 04 de
setembro/2016, por volta das 07h00, o jovem morreu afogado na cisterna
localizada ao lado da casa onde ele morava.
Rodrigo Pereira Brito de Araújo foi
jogado no reservatório pela própria mãe que em seguida se jogou na cisterna.
A filha dela, de 16 anos de idade,
conseguiu retirar o irmão já sem vida.
Ivonete Pereira da Silva, de 46, foi
retirada por um vizinho.
A filha dela relatou que acordou e não
encontrou o irmão, que dormia em uma cama ao lado.
Ao procurar pela mãe e pelo irmão, a
adolescente encontrou o par de sandália da mãe próximo a cisterna e quando
olhou para dentro do reservatório, achou o irmão e a mãe na água.
Familiares disseram que ela desde o dia
anterior "só falava em se matar".
Em fevereiro, também de 2016, ela ficou
viúva, porém estava vivendo um relacionamento recente que acabou rápido.
A partir daí Ivonete teria entrado em
depressão.
Ela foi socorrida pelo SAMU para o
Hospital de Trauma, em seguida foi presa pela PM, prestou depoimento na
Delegacia e foi transferida para o Presídio Feminino.
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