*Empresário envenenado tinha medo de
casar por causa da divisão de bens, afirma amigo da vítima...
Um amigo de Luiz Marcelo Ormond,
empresário morto após ter sido envenenado com um brigadeirão feito pela
namorada, relatou que o casal brigava muito e que Luiz tinha medo de casar por
conta da divisão de bens.
A declaração foi obtida pela TV Globo.
Segundo as investigações da Polícia
Civil, a motivação do crime foi financeira.
“Ele falava muito que vivia muito em briga
com ela. Ele sempre falava comigo, que eles brigavam muito e tudo mais. Ele era
um cara que tinha medo de casar, que ele falava pra mim, por causa dos bens dele,
com medo de separar”, contou a testemunha, ao veículo.
A namorada dele era Júlia Cathermol.
Nas redes sociais, em abril, a vítima
chegou a atualizar seu status de relacionamento para ‘casado’.
Porém, foi o fato de Júlia saber que o
namorado havia desistido de formalizar uma união estável com ela que teria
provocado o crime, aponta a Polícia Civil.
RELEMBRE
O CASOA Polícia Civil do Rio de Janeiro
investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido
envenenado pela própria namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está
foragida.
O caso aconteceu no último dia 17,
quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde
ele morava, no Engenho de Dentro.
Segundo a investigação, nas imagens, o
empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão.
A suspeita é que Júlia já tivesse
envenenado o doce para matar o companheiro.
Luiz Marcelo foi encontrado morto, em
estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo
do apartamento, e acionarem as autoridades.
O corpo de Luiz estava no sofá, com dois
ventiladores ligados, um no teto e um no chão, em direção à janela aberta.
Os
aparelhos foram ligados em uma tentativa de Júlia de disfarçar o forte odor, já
que ela ficou no apartamento por cerca de três dias, junto do corpo do
namorado.
Apartamento de Luiz Marcelo estava
revirado durante a chegada das autoridades
O laudo da necrópsia não aponta a causa
da morte, mas indica uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema
digestivo da vítima.
Também foi identificado um analgésico forte
na cena do crime.
Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das
imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso
controlado.
Desde o último dia 20, a polícia apura a
causa da morte do empresário.
A polícia suspeita que Júlia tenha planejado
o crime junto da cigana Suyany Breschak, que está presa no Rio de Janeiro.
Ela teria se apropriado de bens de Luiz
para tentar obter dinheiro e amortizar uma dívida de “600 mil reais” com a
cigana.
Júlia contratava os serviços de Suyany
para que homens e familiares não descobrissem que ela era garota de programa.
Ela prestou depoimento à polícia,
dizendo que Luiz estava vivo quando ela saiu do apartamento, e que não sabia da
morte dele.
Ela está foragida, e a polícia divulgou
um cartaz com a foto de Júlia, em busca do paradeiro dela.
(www.terra.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.