O delegado Diego Garcia, da Polícia Civil da Paraíba, declarou que o policial penal Osmany de Moraes Pereira assassinou a ex-esposa e a ex-cunhada no exato momento em que uma viatura da Polícia Militar chegava à casa onde o crime foi cometido, chamada para atender uma denúncia de violência doméstica.
(Maria do Socorro e Maria Lúcia) |
Ele disse que os policiais ainda
escutaram os disparos, dados à queima-roupa contra as vítimas, e que o suspeito
atirou ao se irritar com a presença dos policiais.
O crime aconteceu por volta das 15h30
desse domingo (02/06) dentro da casa da ex-esposa, localizada no bairro João
Paulo II.
As mulheres mortas foram identificadas
como sendo Maria do Socorro Dias, ex-esposa do suspeito e que tinha 64 anos, e
Maria Lúcia Dias, ex-cunhada e que tinha 66 anos.
As duas eram irmãs.
Foi informado também que ao menos seis
pessoas estavam na casa durante o crime, incluindo crianças.
E que uma filha do casal presenciou
parte do crime sendo cometido.
Diego Garcia classificou o ocorrido como
"uma tragédia".
Ele destacou ainda que o suspeito e a
vítima já vinham em um relacionamento conturbado, com inúmeras discussões e
problemas. Testemunhas informaram inclusive que não era a primeira vez que
ambos brigavam.
Osmani foi preso em flagrante pouco
depois do crime, quando tentava atirar a esmo contra os policiais.
O delegado disse que ele vai ser
indiciado por duplo feminicídio, praticado por motivo fútil e sem dar direito à
defesa das vítimas, e que alguns agravantes incluídos na Lei Maria da Penha vão
ser incorporados à acusação.
(Do g1 PB)
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