Anaflávia Martins Meneses Gonçalves foi condenada pelo Tribunal do Júri de Santo André/SP a cumprir 85 anos, 5 meses e 23 dias de prisão em regime fechado, pelos assassinatos de seus pais e irmão.
Além dos três homicídios triplamente
qualificados, ela foi condenada por roubo majorado, destruição de cadáver e
associação criminosa.
O crime aconteceu em 28 de janeiro de
2020.
A família foi localizada carbonizada no
porta-malas de um veículo encontrado em uma estrada rural de São Bernardo do
Campo.
As vítimas do crime foram Flaviana de
Meneses Guimarães, de 40 anos, Romuyuki Veras Gonçalves, de 43, pais da
acusada, e Juan Victor Meneses Gonçalves, de 15, irmão dela.
O julgamento que aconteceu nesta
terça-feira, 27, marca a segunda vez que a acusada enfrenta o Tribunal do Júri
pelo mesmo crime, após uma condenação anterior ter sido anulada.
Segundo os autos, Anaflávia informou à
então namorada, Carina Ramos de Abreu, sobre a existência de um cofre na
casa da família e facilitou a entrada dela e de três comparsas no condomínio.
O grupo roubou objetos, matou as vítimas
e depois carbonizou os corpos, que só foram encontrados no dia seguinte.
Durante a leitura da sentença, o juiz
Lucas Tambor Bueno, que presidiu o júri, destacou a gravidade dos crimes.
Ele ressaltou que os homicídios foram
cometidos contra "ascendentes [pais], dentro de uma relação de
coabitação, e que houve clara premeditação".
O juiz também observou que a acusada
tinha livre acesso à residência das vítimas, o que facilitou a execução dos
crimes.
(Terra)
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