A filha e o genro da idosa Julieta Maria da Costa Oliveira que tinha 85 anos de idade, vão ser julgados nesta quinta (22/08) no 2º Tribunal do Júri no Fórum Affonso Campos, Campina Grande.
Dona Julieta foi morta por asfixia.
O caso ocorreu na madrugada de 23 de
novembro de 2020 na Rua Irmã Olívia, no Bairro Bodocongó III, em Campina Grande.
Em princípio, na época, os réus disseram
que a idosa poderia teria sido vítima de um acidente ao “se enroscar em um fio
de um ventilador”.
Conforme a Delegacia de Homicídios, esse
“acidente” acabou sendo descartado, pois a vítima foi asfixiada com outro fio.
Serão julgados, Fábio Alves e
Lenice da Costa.
A
DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
De acordo com a denúncia apresentada
pelo Ministério Público, o laudo pericial realizado na vítima indicou que ela
morreu em razão de asfixia provocada por ação mecânica, apresentando no
pescoço, região axilar e dorso, sinais evidentes desse tipo de morte.
Além disso, exame realizado no local da
morte violenta, bem como o que procedeu à análise comparativa do fio de
ventilador e as lesões encontradas no corpo da vítima corroboraram que a
senhora foi morta por estrangulamento e que o objeto utilizado para constrição
não foi o fio de ventilador.
“As
provas periciais indicaram que a vítima foi morta por asfixia mecânica
provocada por um fio de diâmetro semelhante à de uma extensão encontrada em
outro cômodo da casa, afastando completamente a possibilidade de a idosa ter
morrido acidentalmente, ao contrário disso, concluíram que foi ela vítima de
crime doloso contra a vida praticado pelos denunciados”, afirma o MP.
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