quarta-feira, 14 de agosto de 2024

ESTUPRO EM LAGOA SECA: PADRASTO PROMETEU MOTO A ENTEADA PRA ELA FICAR CALADA. ADOLESCENTE ESTÁ GRÁVIDA

O delegado Elias Rodrigues ouviu em depoimento a adolescente de 13 anos que foi estuprada pelo padrasto em Lagoa Seca.
A garota está no sétimo mês de gravidez e os abusos contra ela começaram há pelo menos oito meses.

Para que a menina ficasse "calada", o acusado prometeu uma moto e outros presentes.
O homem está foragido.
O crime ocorreu no sítio “Covão” e só chegou ao conhecimento da PC no final de semana após denúncia do Conselho Tutelar de Lagoa Seca.
Conforme o delegado, “as investidas do acusado eram muito sutis, na verdade ele a ludibriava com passeio de moto, cometia os abusos sexuais e dizia a ela que não contasse nada para a mãe que ele daria uma moto de presente.
Levava ela para ensinar a andar de moto.
Então ele levava para, supostamente, ensinar a andar de moto e praticava esse tipo de barbaridade abusando da confiança, da inocência dela.”
Segundo o delegado Elias Rodrigues, a garota, com medo, ainda tentou esconder da mãe.
Em princípio, ela disse que tinha sido um amigo da escola.
 Só que quando a mãe observou junto com a médica local, a primeira ultrassonografia, constataram que a gravidez tinha sido a partir de janeiro (quando a criança estava de férias) então ela não tinha contato com o colega de escola”.
A mãe da menina desconfiou do companheiro, ele confessou e fugiu.
Aí a própria mãe arguiu o companheiro (o padrasto), o Conselho Tutelar dela foi até o local, a menor não dizia quem tinha sido e de tanto mãe ir atrás, o próprio autor confessou e desde quinta-feira saiu de casa.”
A MÃE NÃO FOI CONIVENTE
O delegado Elias Rodrigues disse que a mãe não foi conivente.
O que a gente observa é que a mãe da vítima, tem duas filhas, vivia em união estável com o autor.
Ela tinha uma dependência econômica dele, mas a mãe não foi à omissa.
A partir do momento que ela soube da gravidez, ela foi atrás. Então, este fato especificamente, eu imputo ao autor.
Porque a mãe não é uma mãe ausente, é uma mãe, infelizmente, vulnerável socialmente.
Dependia financeiramente dele.
Ele abusou dessa confiança e praticou esse tipo de coisa.
Com relação à irmã mais nova, por cautela, submetemos ela ao exame sexológico, mas a menina não foi abusada”.
O delegado Elias Rodrigues, assim como outras pessoas, ficou estarrecido com a situação.
Eu que sou pai, é um tipo de caso que por mais que a gente tenha experiência na polícia, é um caso que sempre choca. É dentro do lar, de quem ele deveria acolher, ser acolhedor, de ser uma referência paterna, e faz uma monstruosidade dessa.
Não tem outra palavra.
É um tipo de declaração que a gente nunca gosta de pegar.
A menina está grávida, a menina de 13 anos, já perdeu a sua infância, perdeu, na verdade, sua adolescência.
A mãe já descobriu a gravidez tardiamente.
Então é uma criança que agora o Estado tem que cuidar dela, tem que cuidar da saúde física, da saúde emocional dela, e a polícia tem que fazer o trabalho dela, que é responsabilizar o autor por essa barbaridade”.
(Por www.renatodiniz.com)

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