A Força Aérea Brasileira (FAB) investiga
o suposto aparecimento de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) que foi
avistado em um voo que saiu de Campina Grande para Fortaleza.
O fato foi reportado pelo comandante do
voo, o Azul 2527.
O
RELATO
Os pilotos de aeronaves reportaram aos
órgãos de controle de tráfego aéreo a visualização de luzes brilhantes nos céus
de Campina Grande e Ceará.
O relato foi feito inicialmente em um
vídeo do canal Aviação & Simulação, no YouTube.
O relato mostra a conversa entre o
comandante do voo com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego
Aéreo (CINDACTA III), órgão de controle de tráfego aéreo de boa parte do
Nordeste.
NARRA
Na conversa, o piloto narra que avistou
uma luz branca, às vezes laranja, nas proximidades de Fortaleza.
Além disso, ele afirmou que o OVNI
parecia estar na mesma altura ou mais alto do que o avião, o que
impossibilitaria ser um drone.
O objeto também não aparecia nos radares
do voo Azul 2527 e nem do CINDACTA III.
“Luzes efetuando uma trajetória circular.
Mesmo altitude ou mais alto (que o avião). Como se fosse farol de aeronave. A
trajetória não era compatível. Luzes brancas, por vezes duas luzes.
Eventualmente uma cor mais quente, mais para laranja”, afirmou o
comandante do voo que saiu de Campina Grande.
ALERTOU
Na conversa o controlador de tráfego
alertou o comandante do voo que a aeronave mais próxima dele estaria a cerca de
100 quilômetros de distância.
VERDADEIRA
Segundo a FAB, por meio de nota, a
conversa mostrada no vídeo abaixo é verdadeira.
“A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), informa que os áudios entre o
Centro Recife e Controle Fortaleza com as aeronaves sobre o avistamento de
luzes são verídicos”, informou a FAB.
OS
DADOS
Ainda segundo a FAB, dados sobre a
conversa do comandante do voo e do controlador de tráfego, além de outros
elementos do caso, estão sob investigação.
“Os dados foram coletados, estando,
atualmente, em posse do DECEA para análise e comparação. Como algumas
informações, como a cor do objeto, trajetória e altitude, ficaram incompletas
antes da transferência do tráfego, foi necessário realizar uma coordenação
entre os controles de área Recife e Terminal Fortaleza”, diz a nota da
FAB.
(O Poder)
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