Um novo inquérito policial foi aberto para investigar novas denúncias de estupro de vulnerável supostamente cometidas pelo pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil.
Segundo o delegado Cristiano Santana, da
Polícia Civil, o novo inquérito foi instaurado e está sendo finalizado para que
novas informações sejam divulgadas.
De acordo com o advogado das vítimas,
duas delas já foram ouvidas, uma na segunda-feira (26/08) e outra na quinta-feira
(29).
Segundo o advogado, outras três vítimas
também são esperadas para depor no decorrer da próxima semana.
O g1
tentou contato com a defesa de Fernando Cunha Lima, mas até a última
atualização desta matéria, não obteve retorno.
Em 26 de agosto de 2024, a Justiça
aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o pediatra Fernando
Paredes Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil, mas negou a prisão
preventiva do médico, solicitada pela polícia.
De acordo com a decisão do juiz José
Guedes Cavalcanti Neto, a prisão preventiva de Fernando Cunha Lima não foi
aprovada porque as suspeitas levantadas contra ele se caracterizam como
"indício suficiente de autoria" e, por se tratarem de indícios, não
contam como provas concretas e aniquilam a representação por prisão preventiva.
O médico pediatra investigado por
estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e
tinha a confiança das famílias.
Fernando Paredes Cunha Lima é um
pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro
de Tambauzinho.
O Ministério Público pediu a condenação
do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma
das vítimas foi abusada duas vezes.
Duas sobrinhas de Fernando Cunha Lima
também relataram ter sofrido abusos quando eram crianças.
Porém, como o crime já prescreveu, elas
vão atuar como testemunhas no processo.
Em uma série de depoimentos dados à
Polícia Civil, as mães narram que os abusos aconteciam dentro do consultório,
com as vítimas em cima de uma maca, quando o médico obstruía a visão delas ou
fazia a ausculta do pulmão das crianças.
(g1 PB)
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