domingo, 1 de setembro de 2024

POLÍCIA ABRE NOVO INQUÉRITO PARA INVESTIGAR MAIS DENÚNCIAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL CONTRA PEDIATRA DE JOÃO PESSOA

Um novo inquérito policial foi aberto para investigar novas denúncias de estupro de vulnerável supostamente cometidas pelo pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil.

Segundo o delegado Cristiano Santana, da Polícia Civil, o novo inquérito foi instaurado e está sendo finalizado para que novas informações sejam divulgadas.
De acordo com o advogado das vítimas, duas delas já foram ouvidas, uma na segunda-feira (26/08) e outra na quinta-feira (29).
Segundo o advogado, outras três vítimas também são esperadas para depor no decorrer da próxima semana.
O g1 tentou contato com a defesa de Fernando Cunha Lima, mas até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.
Em 26 de agosto de 2024, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de abuso sexual infantil, mas negou a prisão preventiva do médico, solicitada pela polícia.
De acordo com a decisão do juiz José Guedes Cavalcanti Neto, a prisão preventiva de Fernando Cunha Lima não foi aprovada porque as suspeitas levantadas contra ele se caracterizam como "indício suficiente de autoria" e, por se tratarem de indícios, não contam como provas concretas e aniquilam a representação por prisão preventiva.
O médico pediatra investigado por estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e tinha a confiança das famílias.
Fernando Paredes Cunha Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho.
O Ministério Público pediu a condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma das vítimas foi abusada duas vezes.
Duas sobrinhas de Fernando Cunha Lima também relataram ter sofrido abusos quando eram crianças.
Porém, como o crime já prescreveu, elas vão atuar como testemunhas no processo.
Em uma série de depoimentos dados à Polícia Civil, as mães narram que os abusos aconteciam dentro do consultório, com as vítimas em cima de uma maca, quando o médico obstruía a visão delas ou fazia a ausculta do pulmão das crianças.
(g1 PB)

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