Foto: REUTERS/Ramadan Adeb |
Cenas caóticas vem sendo registradas em frente a padarias na Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira (24/10), um fotógrafo da agência de notícias Reuters flagrou o momento em que homens e mulheres se espremiam em Deir Al-Balah, na região central do território, na tentativa de garantir pão para si e suas famílias.
Foto: REUTERS/Mohammed Salem |
Conseguir comida suficiente para os 2,3
milhões de habitantes de Gaza, quase todos deslocados, tem sido uma das
questões mais difíceis da guerra.
As agências de ajuda humanitária vem,
constantemente, renovando seus avisos sobre o aumento da desnutrição e o perigo
de fome.
Um dia antes, em Khan Yunis, no sul da
Faixa de Gaza, cenas similares foram registradas.
Crianças que também estavam na fila
foram fotografadas chorando de fome, próximas à janela por onde os pães eram
entregues.
Nesta quinta, na cúpula do Brics, na
Rússia, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres fez um apelo
pelo cessar-fogo na região: "Precisamos de paz em todos os níveis".
O secretário de Estado dos EUA, Antony
Blinken, disse nesta quinta, após negociações no Catar, que prevê que os
negociadores se reunirão novamente nos próximos dias para discutir um acordo
para encerrar a guerra de Israel em Gaza, e anunciou ajuda financeira.
"Hoje, anunciamos US$ 135 milhões
adicionais em ajuda humanitária, água, saneamento e saúde interna para os
palestinos em Gaza e na Cisjordânia", disse Blinken, lembrando que o
governo americano já ajudou com US$ 1,2 bilhão desde o início da guerra, em 7
de outubro de 2023.
(g1)
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