Israel está planejando uma resposta ao
ataque lançado pelo Irã contra o território israelense.
Segundo as autoridades, a resposta irá
comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de
Israel.
Na terça-feira (1º), o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel.
Projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém.
Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.
Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.
Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã contra Israel.
A comunidade internacional voltou a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que tome "ações significativas" para evitar ameaças contra a paz e a segurança regionais.
A reunião do órgão está marcada para as 11h, pelo horário de Brasília.
Em contrapartida, o governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses.
TROCA DE ATAQUES
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano.
À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.
Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares.
Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.
Nesta terça-feira, o Irã voltou a atacar Israel.
Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã.
O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.
Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã.
Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.
Novo ataque do Irã...
Depois de semanas de promessas, uma ação militar do Irã veio nesta terça-feira, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel.
A maior parte foi direcionada a Tel Aviv e foi interceptada pela defesa israelense.
Não houve registro de mortes ou grandes estragos.
Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers.
Sirenes de aviso tocaram por todo o país.
O espaço aéreo também foi fechado.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada.
A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel.
Além disso, não há relatos de mortes.
O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
(Do g1)
Foto:Getty Images
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