A Justiça mandou soltar nesta terça-feira (1°/10) a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, que havia sido presa pela Polícia Federal no sábado (28/09), em uma operação para combater o crime de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais.
A juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho,
da 64ª Zona Eleitoral, revogou a prisão de Lauremília Lucena e Tereza Cristina,
secretária da primeira-dama, e determinou a aplicação de medidas cautelares,
que são:
1º) proibição de acessar ou frequentar
os bairros São José e Alto do Mateus, bem como órgãos públicos ligados ao
Município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal;
2º) proibição de manter contato com os
demais investigados;
3º) proibição de ausentar-se da Comarca
de João Pessoa por mais de 8 (oito) dias sem comunicação prévia a este juízo;
4º) recolhimento domiciliar no período
noturno e nos dias de folga, das 20 horas às 6 horas da manhã;
5º) monitoração eletrônica.
Lauremília Lucena e Tereza Cristina
estavam presas na Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, e deixaram a
prisão por volta das 13 horas desta terça-feira.
De acordo com o advogado Gustavo Botto,
a defesa vai manter o habeas corpus para ser julgado pelo Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) para tentar derrubar as medidas cautelares
impostas pela juíza.
A primeira-dama e sua secretária Tereza
Cristina teriam participação ativa em um esquema em acordo com uma facção
criminosa para influenciar as eleições municipais de 2024.
No esquema, ela teria nomeado pessoas
indicadas pelos criminosos na prefeitura.
Lauremília é esposa de Cícero Lucena,
atual prefeito de João Pessoa que tenta reeleição.
Ele não é citado na operação.
A primeira-dama é investigadas por crimes
como peculato, coação eleitoral e constrangimento ilegal.
(Do g1 PB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.