Eduardo dos
Santos Pereira, mentor da Barbárie de Queimadas, já está de volta ao Presídio de
Segurança Máxima em João Pessoa.
Ele foi
condenado a 108 anos de prisão pelo estrupo de 5 mulheres, sendo que duas delas
foram assassinadas.
Os crimes
ocorreram em 12 de fevereiro de 2012.
A condenação
ocorreu em 2014, mas na noite de 17 de novembro de 2020 ele fugiu do PB1 com certa facilidade pela "porta da frente".
E no dia 19 de
março deste ano ele foi preso no Rio de Janeiro onde permaneceu aguardando transferência para
a Paraíba que ocorreu neste sábado, 05 de setembro.
A Polícia Civil montou
o forte esquema para o transporte do preso.
Os crimes
cometidos por Edson dos Santos Pereira, foram:
Estupro
coletivo, homicídios, cárcere privado e corrupção de menores.
ENTENDA TUDO...A barbárie completou 12 anos.
A professora Isabela Pajuçara Frazão
Monteiro, de 27 anos, e a recepcionista Michelle Domingues da Silva, de 29
anos, foram estupradas e mortas no dia 12 de fevereiro de 2012.
Além disso, mais três jovens mulheres
foram estupradas.
De acordo com a polícia, o plano foi
arquitetado pelos irmãos Eduardo e Luciano Pereira dos Santos, de 22 anos.
O estupro seria ‘um presente’ de
aniversário de Luciano para Eduardo.
O caso ficou conhecido como a “Barbárie
de Queimadas”.
Na festa de aniversário para Eduardo,
sete adultos e outros três adolescentes simularam uma invasão na casa e
estupraram as convidadas do anfitrião.
Como duas delas teriam reconhecido os
agressores, eles as executaram.
No mesmo ano, a juíza Flávia Baptista
Rocha, da Comarca do município de Queimadas, condenou Luciano dos Santos
Pereira a 44 anos de prisão; Luan Barbosa Casimiro a 27 anos; Fernando França
Silva Junior a 30 anos; Jacó Sousa a 30 anos; José Jardel Souza Araújo a 27
anos; e Diego Domingos a 26 anos e seis meses.
Todos foram condenados por estupro,
formação de quadrilha, porte ilegal de armas e cárcere privado.
Eduardo dos Santos foi condenado em 2014
a 108 anos de cadeia.
Só que na noite de 17 de novembro de
2020 o mentor fugiu.
COMO
FOI A FUGAEle fugiu do PB 1 – Penitenciária de
Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa
A fuga de Eduardo dos Santos aconteceu
entre 19h e 20h.
O preso fugiu pela porta lateral que dá
acesso ao almoxarifado.
Quatros policiais penais foram
encaminhados a Central de Polícia na capital e um deles foi autuado por
facilitação culposa, mas liberado.
Em setembro de 2014, Eduardo dos Santos
foi considerado culpado por dois homicídios, formação de quadrilha, cárcere
privado, corrupção de menores e porte ilegal de arma, além de cinco estupros.
COMO
FOI A PRISÃO...Policiais da Delegacia de Repressão ao
Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil da Paraíba prenderam Eduardo dos
Santos Pereira no Rio de Janeiro no dia 19 de março.
Ele estava foragido havia quatro anos e
foi preso em Rio das Ostras.
Eduardo foi localizado numa casa alugada
e no momento da prisão estava sozinho.
Ele estava na casa havia seis meses.
De acordo com o delegado André Rabelo, a
casa era pequena e Eduardo levava uma vida simples e reclusa, utilizando uma
bicicleta como meio de transporte.
Anteriormente, ele morou em Macaé, por
cerca de um ano.
NO RIO, ESCONDIDO, LEVAVA UMA “VIDA
SIMPLES”Eduardo vivia escondido em Rio das
Ostras, no Rio de Janeiro, as custas de recursos financeiros oriundos de um bar
& pizzaria do pai dele.
O estabelecimento fica localizado dentro
da favela da Rocinha, uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro.
Em março desse ano a assessoria de
imprensa da PC informou que “apesar de a Polícia Civil paraibana ter
obtido essas informações no início de 2021 - ou seja, poucos meses após Eduardo
fugir do presídio PB-1, em João Pessoa -, medidas restritivas impostas pela
pandemia acabaram retardando outras diligências da PCPB, naquele momento”.
André Rabelo, delegado geral, também em
março afirmou que “ainda assim, nós continuamos investigando o paradeiro desse criminoso.
Como ele sabia que poderia ser preso, ele sempre mudava de endereços, porém sem
nunca sair do nosso radar de buscas. Até que ontem, todo esse trabalho teve seu
desfecho positivo. Valeu muito a pena tanto esforço das nossas equipes de
Inteligência".
Eduardo foi preso numa ação da Delegacia
de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/PCPB) com o apoio da Polícia Civil do
Rio de Janeiro.
(Por www.renatodiniz.com)Fotos: Marcos Pimentel/Ascom PB
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