segunda-feira, 28 de outubro de 2024

MORRE NO TRAUMA MULHER ACUSADA DE MATAR A EX-COMPANHEIRA EM CAMPINA GRANDE

Morreu por volta das 11h desta segunda-feira (28/10) a mulher que no último sábado (26) matou a ex-companheira, Nízia França Leite, com um golpe de “canivete” no pescoço.

(Nízia França e Maria Madalena)
O crime ocorreu à tarde num apartamento da Rua Coremas, no Bairro Catolé, em Campina Grande.
Nízia conseguiu descer a escada e morreu na calçada.
Após esfaquear Nízia, a acusada ficou dentro do apartamento onde ingeriu uma substância desconhecida e minutos depois foi presa pela Polícia Militar.
Maria Madalena Dantas Braga foi conduzida para a carceragem da Cidade da Polícia Civil, em seguida começou a passar mal e foi socorrida pelo SAMU para o Hospital de Trauma onde morreu nesta segunda.
ENTENDA O CASO...
A delegada Renata Dias, que está à frente do caso, falou com a imprensa nesta manhã e disse que a “vítima e autora tiveram relacionamento, mas já estavam separadas desde o ano passado. Só que a autora ficava insistindo para retomar a relação, inclusive em fazendo chantagem emocional, de que se mataria. O próprio filho da vítima já tinha aconselhado a mãe a não restabelecer a relação, devido ao ciúme exacerbado que a autora apresentava”.
Ainda, segundo a delegada, testemunhas (vizinhos) relataram que após ser golpeada Nízia conseguiu descer a escada para pedir socorro (ela estava apenas de roupa íntima), segurando no pescoço e (com a mão no local por onde jorrava sangue “e o tempo todo apontando para o interior da residência, possivelmente para indicar que a autora estava lá, como de fato estava, sendo presa pela Polícia Militar”.
A delegada Renata Dias contou também que “segundo os militares, quando chegaram, tiveram que arrombar o portão para ter acesso à residência. Aparentemente a autora, após o crime, tomou banho e estava extremamente tranquila, não esboçou nenhuma reação de arrependimento e quando os populares começaram a gritar, ‘assassina’, ela teria esboçado ar de riso”.
Renata Dias esclareceu que o crime é de feminicídio “haja vista o poder de violência doméstica e familiar”.
Por fim a delegada acredita que Madalena premeditou o caso.
A gente acredita, inclusive, que tem havido uma premeditação, tendo em vista que o meio utilizado no crime, que foi um canivete, era da própria autora. Então se ela não morava com a vítima, ela foi até a residência já de posse do canivete que utilizou na prática do crime”.
(Por www.renatodiniz.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.