Morreu por volta das 11h desta segunda-feira (28/10) a mulher que no último sábado (26) matou a ex-companheira, Nízia França Leite, com um golpe de “canivete” no pescoço.
(Nízia França e Maria Madalena) |
O crime ocorreu à tarde num apartamento
da Rua Coremas, no Bairro Catolé, em Campina Grande.
Nízia conseguiu descer a escada e morreu
na calçada.
Após esfaquear Nízia, a acusada ficou
dentro do apartamento onde ingeriu uma substância desconhecida e minutos depois
foi presa pela Polícia Militar.
Maria Madalena Dantas Braga foi conduzida
para a carceragem da Cidade da Polícia Civil, em seguida começou a passar mal e
foi socorrida pelo SAMU para o Hospital de Trauma onde morreu nesta segunda.
ENTENDA
O CASO...
A delegada Renata Dias, que está à frente
do caso, falou com a imprensa nesta manhã e disse que a “vítima e autora tiveram relacionamento,
mas já estavam separadas desde o ano passado. Só que a autora ficava insistindo
para retomar a relação, inclusive em fazendo chantagem emocional, de que se
mataria. O próprio filho da vítima já tinha aconselhado a mãe a não restabelecer
a relação, devido ao ciúme exacerbado que a autora apresentava”.
Ainda, segundo a delegada, testemunhas
(vizinhos) relataram que após ser golpeada Nízia conseguiu descer a escada para
pedir socorro (ela estava apenas de roupa íntima), segurando no pescoço e (com
a mão no local por onde jorrava sangue “e o tempo todo apontando para o interior da
residência, possivelmente para indicar que a autora estava lá, como de fato
estava, sendo presa pela Polícia Militar”.
A delegada Renata Dias contou também que
“segundo
os militares, quando chegaram, tiveram que arrombar o portão para ter acesso à
residência. Aparentemente a autora, após o crime, tomou banho e estava extremamente
tranquila, não esboçou nenhuma reação de arrependimento e quando os populares
começaram a gritar, ‘assassina’, ela teria esboçado ar de riso”.
Renata Dias esclareceu que o crime é de feminicídio
“haja
vista o poder de violência doméstica e familiar”.
Por fim a delegada acredita que Madalena
premeditou o caso.
“A gente acredita, inclusive, que tem havido
uma premeditação, tendo em vista que o meio utilizado no crime, que foi um
canivete, era da própria autora. Então se ela não morava com a vítima, ela foi
até a residência já de posse do canivete que utilizou na prática do crime”.
(Por www.renatodiniz.com)
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