Os mecanismos de segurança do Pix foram aprimorados e terão mudanças a partir do dia 1º de novembro, conforme a resolução publicada pelo Banco Central (BC).
Entre as novidades, destaca-se a
limitação de valores nas transferências: a partir do próximo mês, o BC
restringirá a “200 reais” o valor das transferências realizadas em novos
dispositivos.
Além disso, o total diário de envios a partir de celulares e
computadores não cadastrados será limitado a “1 mil reais”.
Para realizar movimentações maiores,
será necessário cadastrar os aparelhos.
Essa medida se aplica a celulares ou
computadores ainda desconhecidos pelo sistema bancário, enquanto os
dispositivos já utilizados para transferências via Pix não sofrerão alterações.
O Pix é um sucesso desde o lançamento.
Os brasileiros realizaram em 2023 quase
42 bilhões de transações via Pix - um crescimento de 75% em relação a 2022.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), foi o meio de pagamento mais popular do país, superando até as
operações por cartões de crédito e débito.
Combate a golpes e fraudes
O Banco Central avalia que esses novos
limites ajudarão a evitar fraudes e golpes.
As exigências foram discutidas com
especialistas do mercado financeiro e visam tornar o Pix um meio de pagamento
cada vez mais seguro.
"", afirmou o BC em nota.
MUDANÇAS
PARA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
As atualizações no regulamento do Pix
também afetam as instituições financeiras, que deverão desenvolver
gerenciamentos de risco de fraude de acordo com as normas de segurança do BC.
As instituições precisarão identificar transações Pix atípicas ou que não sejam
compatíveis com o perfil dos clientes.
Outra exigência é que as instituições
disponibilizem informações sobre cuidados para evitar fraudes em canais eletrônicos
de amplo acesso aos clientes.
Elas também deverão verificar, pelo
menos a cada seis meses, se seus clientes têm marcações de fraude na base de
dados do Banco Central.
PIX
AUTOMÁTICO EM 2025
O Pix poderá ser automático a partir de
2025, facilitando cobranças recorrentes dos clientes bancários, funcionando
como um débito automático.
Esse recurso busca auxiliar no pagamento
de serviços públicos e mensalidades comuns.
Os pagadores terão funcionalidades para
gerenciar pagamentos recorrentes, como estabelecer um limite máximo para as
parcelas a serem debitadas, podendo cancelar a qualquer momento a autorização.
As transações automáticas serão
gratuitas e não exigirão autenticação, mediante autorização prévia e
específica, uma única vez, através do aplicativo da instituição financeira.
(Por Luís Felipe Granado – iG)
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