Um homem foi detido na tarde desta segunda-feira (21/10) suspeito de ter participado da ação contra José Aprígio (Podemos), candidato à reeleição em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Segundo o delegado seccional de Taboão,
Helio Bressan, o suspeito foi levado para o 1º Distrito Policial de Taboão para
ser interrogado.
A polícia acredita que ele estava no
carro que foi encontrado queimado no Rodoanel.
Delegado confirmou que os tiros foram de
fuzil, a partir da cápsula encontrada no carro de onde partiram os disparos.
Ainda não se sabe se o homem detido é
autor dos disparos ou se estava dirigindo.
O caso é investigado como tentativa de
homicídio.
Um dos tiros perfurou o vidro blindado
do veículo e atingiu o político, que estava no banco de trás.
Dentro do automóvel também estavam o seu
motorista, um secretário e um fotógrafo. Aprígio é candidato à reeleição na
cidade.
Sua equipe o levou ferido e sangrando
para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taboão.
Depois ele foi transferido de ambulância
para a UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo informações do boletim de
ocorrência, o prefeito e equipe estavam saindo de um restaurante.
Eles pegaram a Avenida Aprígio Bezerra
da Silva, até que pararam no semáforo e ouviram o barulho de um tiro, que teria
atingido o pneu do veículo. Eles tentaram fugir dos disparos, mas um deles
atingiu o prefeito, que estava no banco do passageiro.
A polícia já localizou quatro veículos
que teriam sido usados no crime.
Um deles foi queimado e encontrado no
Rodoanel, outro foi em uma residência em Osasco, também na Grande São Paulo.
Os outros dois também foram encontrados
em Osasco.
PREFEITO
SEGUE INTERNADO
Segundo sua assessoria, Aprígio segue
internado nesta segunda no Albert Einstein sem previsão de alta médica.
Ele "está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos", informa o
boletim médico do hospital, divulgado neste domingo (20) pela equipe de campanha
de Aprígio.
"O paciente José Aprígio da Silva deu entrada no Hospital Israelita
Albert Einstein na tarde da última sexta-feira, 18 de outubro, após ferimento
na região da clavícula esquerda. Encontra-se estável, em cuidados de terapia
intensiva para monitorização do quadro. O paciente está consciente e respira
sem a ajuda de aparelhos", informa nota completa do hospital repassada
pelos assessores do prefeito.
Aprígio disputa o segundo turno para a
prefeitura de Taboão da Serra contra Engenheiro Daniel (União).
De acordo com informações iniciais da
assessoria do prefeito, o tiro perfurou o vidro do carro onde o ele estava na
Avenida Aprígio Bezerra da Silva (nome do pai do prefeito) em Taboão.
A bala, segundo seus assessores, ainda
atingiu e fraturou sua clavícula, ficando alojada no corpo de Aprígio.
Os responsáveis pelo ataque estavam em
outro carro e fugiram, informou a coordenação da sua campanha.
POLÍCIA
INVESTIGA 'ATENTADO'
O delegado seccional Helio Bressan disse
na sexta passada ao g1 que investigava a suspeita de que Aprígio tenha sido
vítima de um "atentado".
"O que a gente tem é um atentado,
que efetivamente aconteceu contra o prefeito. Foram disparos que são feitos
contra o veículo dele", falou o delegado, que tenta identificar
quem atirou no carro onde o político estava com um motorista, um assessor e um
fotógrafo.
Apesar disso, Bressan ainda não tinha convicção
da motivação do crime.
"Eu acho que seria um pouco
leviandade da minha parte falar que há um crime político, a gente sabe que é um
atentado, né, porque atiraram. Ao que tudo indica, foi um fuzil, uma arma de
grosso calibre, alguém que queria fazer uma maldade, talvez ceifar a vida do
prefeito".
A investigação encontrou dois veículos
suspeitos de terem sido usados por criminosos no ataque a Aprígio.
Um dos veículos estava incendiado em
Osasco, outra cidade da Grande São Paulo.
O outro automóvel estava na mesma
cidade, mas dentro de uma casa.
O carro foi apreendido e o dono dele está
sendo procurado pela polícia.
"As investigações estão em
andamento visando o esclarecimento dos fatos e prisão dos envolvidos",
informa trecho do comunicado da SSP desta segunda.
A Polícia Federal (PF) informou que
também investiga o caso ocorrido contra o prefeito, mas que não pode passar
mais detalhes.
(Do g1)
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