O Ministério Público da Paraíba (MPPB)
garantiu a condenação de Jovenildo Dias da Silva a 28 anos de prisão pelo
assassinato de sua companheira, Célia Ferreira Evangelista, crime ocorrido em
2022 em Serra Redonda.
Ele segue foragido.
O julgamento foi realizado nesta
terça-feira (5), no Tribunal do Júri de Ingá, e o promotor de Justiça José
Antônio Neves Neto representou o MPPB.
Os jurados acataram as qualificadoras
apresentadas pela acusação, incluindo motivo fútil, feminicídio e impossibilidade
de defesa da vítima.
Segundo a denúncia, o crime aconteceu na
madrugada de 27 de junho de 2022, quando o réu esfaqueou Célia Ferreira após
uma discussão, sem dar a ela qualquer chance de defesa.
A agressão ocorreu na presença dos três
filhos da vítima.
De acordo com o relato do MPPB, o casal
voltava das festas juninas de Serra Redonda, já em conflito verbal, e estavam
acompanhados pela irmã da vítima, que deixou o local logo depois, permanecendo
apenas o casal e as crianças.
O filho mais velho testemunhou que, após
a saída da tia, os pais voltaram a discutir em voz baixa no quarto.
Pouco depois, ele ouviu sua mãe chamando
por seu nome e a encontrou caída, com uma facada no pescoço.
Câmeras de monitoramento registraram a
fuga de Jovenildo do local vestindo apenas um calção e portando um celular.
O laudo pericial apontou que a vítima
morreu devido a uma perfuração abaixo da orelha.
O promotor José Antônio Neves Neto
destacou o papel do MPPB em defender as vítimas e a vida.
“O papel do Ministério Público no tribunal do
júri é, sobretudo, defender as vítimas e, em especial, o bem jurídico maior: a
vida”, afirmou.
Na sentença, a juíza Rafaela Pereira
Toni Coutinho manteve a prisão preventiva do condenado e negou-lhe o direito de
recorrer em liberdade, justificando a decisão pelo fato de o réu ter ficado
foragido durante o processo e pela continuidade das razões que motivaram a
decretação da prisão.
(Fonte: PB Agora)
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