Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões na Esplanada dos Ministérios em Brasília na noite de quarta-feira (13/11) já havia enfrentado a Justiça por um caso de violência doméstica ocorrido em 2012.
Segundo registros judiciais, Luiz foi
condenado por lesão corporal e preso preventivamente em Rio do Sul, Santa
Catarina, no dia 15 de dezembro daquele ano.
Após um dia detido, ele foi liberado
mediante pagamento de fiança.
A situação se agravou em abril de 2014,
quando Luiz foi condenado e passou a cumprir pena em regime semiaberto.
Essa modalidade permitia que ele saísse
durante o dia com restrições, incluindo a proibição de portar armas, e exigia
seu retorno à noite, além de notificação em caso de mudança de endereço.
O caso de violência doméstica pelo qual
Luiz foi condenado envolveu o agravante do parágrafo nono do artigo 129 do
Código Penal.
A legislação brasileira prevê um aumento
de pena para crimes de lesão corporal quando praticados contra membros da
família, incluindo cônjuges e outros conviventes, reforçando a gravidade do
crime pelo uso de relações de coabitação.
CARREIRA
POLÍTICA
Além de seu histórico criminal,
Francisco Wanderley Luiz também tentou ingressar na política.
Ele concorreu ao cargo de vereador em
Rio do Sul nas eleições de 2020 pelo Partido Liberal (PL), mas não conseguiu
ser eleito.
Durante a campanha, enfrentou problemas com a Justiça Eleitoral,
que desaprovou suas contas.
A decisão ocorreu porque Luiz não
apresentou o extrato bancário detalhado de sua conta de campanha.
No registro oficial, constava apenas uma
despesa de “500 reais”, enquanto o Ministério Público Eleitoral apontou outra
movimentação de igual valor, cuja finalidade não foi esclarecida.
(www.terra.com.br)
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