quarta-feira, 13 de novembro de 2024

DENÚNCIA: 18 HOMENS SÃO RESGATADOS DE CENTRO TERAPÊUTICO EM CAMPINA

Oito pessoas responsáveis pelo funcionamento de um Centro Terapêutico no Bairro Alto Branco, em Campina Grande, foram presas em flagrante por tortura e cárcere privado.

São dois proprietários e seis monitores.
Conforme o delegado Rafael Pedrosa, dos cerca de 40 pacientes, 18 denunciaram o local que servia como
Ontem (12/11), com apoio da Polícia Militar e Polícia Civil, o Ministério Público da Paraíba resgatou os pacientes que denunciaram maus tratos.
O MPPB detectou situações de violação de direitos humanos dos acolhidos, como sequestros e internações sob violência.
A inspeção aconteceu em duas unidades do Centro Terapêutico.
As denúncias dos internos são de que foram sequestrados de suas casas ou do local de trabalho por monitores e mantidos no Centro de maneira forçada.
Parte dos acolhidos foi encaminhada às famílias e aos municípios de origem; outros estão sendo assistidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
Na verdade, foi uma fiscalização que é feita de forma rotineira pelo Ministério Público e o próprio Ministério Público que solicitou apoio da Polícia Civil e outros órgãos, por exemplo, da Anvisa. Então, ao chegar nesse Centro Terapêutico, foi constatado pela delegada plantonista, Herta de França, algumas situações em que ela vislumbrou a necessidade de trazer tais pessoas para a Central de Polícia para que fossem ouvidas a respeito dessa situação. Existiam relatos de maus tratos, relatos de alimentação precária e, sobretudo, o fato de esse Centro Terapêutico, em específico, ser destinado à pessoa de de forma voluntária e na verdade o que acontecia é que muitas dessas pessoas estavam lá de forma obrigatória, tendo assinado um termo de voluntariedade, segundo elas”, disse o delegado Rafael Pedrosa.
DENÚNCIAS...
Eram denúncias de maus tratos, eram denúncias de mistura de medicações, existiram relatos de pessoas que ficaram cerca de três dias dopados, alimentação que muitos achavam que seria precária, mas sobretudo eram essas medicações mais pesadas, sem prescrição médica, inclusive, e tudo isso ainda também está sendo avaliado pela equipe de investigação”, afirmou o delegado ressaltando que os investigados ficaram em silêncio.
(Por www.renatodiniz.com)

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