No Dia de Finados, 02 de novembro, muitas pessoas vão aos cemitérios visitar um parente ou amigo falecido e rememorar as lembranças daquele ente querido.
Receber a notícia da morte de uma pessoa
amada pode ocasionar diversas reações e a dor do luto é algo que todos um dia
vão passar.
A psicologia encara o luto como um
processo natural, complexo e único.
Além disso, as reações variam de acordo
com os aspectos culturais e pessoais.
"Ele consiste em um período no
qual o sujeito pode ressignificar a ausência do ente querido. Trata-se de uma
adaptação emocional e psicológica. E também não se restringe a apenas um
momento de tristeza”, explica Renata Pimentel, doutora em Psicologia
Social e coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Campina Grande.
De acordo com a profissional, durante o
início do processo do luto, é normal a pessoa apresentar sentimentos de vazio e
perda.
Ela ressalta que são respostas
emocionais esperadas, mas também podem vir acompanhadas de emoções e humor
positivo ao lembrar dos bons momentos.
Porém, quando essa dor se estende por
até 12 meses, pode se transformar em algo chamado de transtorno do luto
prolongado.
“Ele se caracteriza pelo desejo intenso e/ou preocupação persistente,
pela negação de lembrar que a pessoa faleceu, pela ausência de sentido na vida
e solidão intensa por causa da morte e pela dificuldade em retomar as
atividades da vida, dentre outros sinais”, pontua.
Por fim, a psicóloga destaca que não há
uma fórmula pronta sobre como viver com o luto, mas ele pode se dar por
momentos de negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.
“Essas etapas não são obrigatórias nem
vividas de modo sequencial. Muitas pessoas passam por elas de maneiras e em
ordens diferentes. Inclusive, algumas nem vivenciam todas”, finaliza.
(Por assessoria Uninassau)
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