(Pascom) |
A comunidade católica do Bairro
Bodocongó, em Campina Grande, está vivenciando com muita emoção mais uma festa
dedicada a Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
A Paróquia, o Santuário se enchem de uma
força indescritível.
(Renato Diniz) |
É visível a fé, emoção, esperança e respeito dos fiéis devotos que veneram à Virgem Mãe - a intercessora perpétua que nos socorre.
(Renato Diniz) |
A festa começou sexta, 08, e vai até à terça, 12.
(Pascom) |
A
pessoa que ora alimenta a esperança.
Assim
foi a vida de Maria que, diante da opressão do seu povo, clamava a Deus por
libertação e nutria a esperança do cumprimento da promessa da chegada do
Messias, o Salvador: “… o próprio Senhor
vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará
‘Deus Conosco'”.
Aquele
que ora tem em seu coração a resposta diante das situações da vida.
E
embora possa não compreender, a vida de oração de Maria estabelece uma união e
comunhão com Deus, que faz brotar do seu interior uma profecia: “Então, disse Maria: ‘Eis aqui a serva do
Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (cf. Lc 1,38).
A
virtude da oração contínua de Maria rega a sua alma no amor a Deus e ao
próximo, na alegria e no júbilo que se externizam em seus lábios: “E Maria disse: ‘Minha alma glorifica ao
Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador’” (cf. Lc
1,46-47).
Maria,
mulher de contínua oração, ensina-nos a ser sensíveis à necessidade do outro,
pois quem ora exercita a sensibilidade interior que consegue ver com os olhos
do coração, e se antecede a Deus intercedendo em benefício: “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus
disse-lhe: ‘Eles já não têm vinho’” (cf. Jo 2,3).
Oração singela e doce...
Precisamos
aprender a rezar com Maria, uma reza de modo simples, porque reza o cotidiano
da vida, o hoje, o aqui e o agora; porém, uma oração insistente como fez na
expectativa da chegada do Messias, todos os dias ao frequentar o templo
elevando a Deus o seu clamor compadecida do seu povo, porém com um coração
cheio de fé e esperança.
Rezar
com Maria é ter a consciência de que a oração é vital para a vida humana, é
como o respirar, é cultivar o nosso diálogo com Deus, que está atento às nossas
súplicas e deseja estabelecer conosco comunhão de coração e de alma.
Maria
é um modelo a seguir, pois foi ela a educadora por excelência de Jesus, que O
ensinou a rezar, a estar na constantemente na presença do Pai.
Aprendamos
a rezar com Maria, que bem soube rezar a vida de Nazaré ao Calvário, da
Ressurreição ao Cenáculo.
Desse
modo, em cada circunstância da vida estaremos em contínua oração; ora no júbilo
em Deus como no Magnificat, ou na aflição como ela ao perder o Filho no templo;
ou em Caná ao interceder pelos que precisam; às vezes, em lágrimas diante da
dor, porém de pé como Maria aos pés da cruz.
Também
nas vitórias da vida, como ela ao ver o seu Filho vencendo a morte com a
ressurreição, e sempre deixando-se conduzir pelo Espírito Santo numa oração
profética e ousada sem medo das adversidades da vida, numa oração que se põe a
caminho para servir como fez Maria ao visitar a sua prima Isabel.
Ou
como evangelizador incansável que deseja ardentemente anunciar Jesus e a vida
nova que Ele veio nos trazer, para que cada um cresça em estatura e graça
diante de Deus.
Maria,
nossa Mãe e mestra, ensina-nos a rezar!
NOSSA
SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO**A
devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de
1870 e espalhou-se por todo o mundo.
Trata-se
de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino.
História
Segundo
a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante que roubou a imagem
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV.
Sua
intenção era vendê-la em Roma.
Durante
a travessia do mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar.
Chegando
em Roma, ele adoeceu e, arrependido, contou a um amigo sua história e pediu que
ele devolvesse o ícone a uma Igreja.
A
esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora
apareceu à sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja: na Igreja de São João Latrão ou na
de Santa Maria Maior.
Em
27 de março de 1499, o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando
lá por mais de 300 anos.
Ícone esquecido
Em
uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída.
Os
Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde
permaneceu esquecida por 30 anos.
Um
monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que,
tempos depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.
Reencontro
Em
1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas e fez esta
recomendação: “Fazei com que todo o
mundo conheça esta devoção”.
Fizeram,
então, muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.
Atualmente,
o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma.
Imagem
De
semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz, no braço esquerdo, o Menino
Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz.
Ela
é a senhora da morte e a rainha da vida, o socorro seguro e certo dos que a
invocam com amor filial.
O
centro da pintura não é Nossa Senhora, e sim Jesus.
Maria
é, assim, “aquela que indica o caminho” ou como é mais conhecida: “a via de
Cristo”.
*Texto
“Maria mestra da Oração” de Nilza
Pires Corrêa Maia – Comunidade Canção Nova;**Texto “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” de Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova
(Por www.renatodiniz.com)
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