O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou na última quarta, 30, que mais uma condenada pelos ataques de 8/1 comece a cumprir pena de prisão, a bolsonarista “Fátima de Tubarão”.
Este é o nome pelo qual ficou conhecida
Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza.
A idosa foi condenada a 17 anos de
prisão em regime fechado pelos crimes de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano
qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
O julgamento aconteceu em agosto deste
ano e não cabe mais recurso à decisão.
“Em
virtude do trânsito em julgado desta Ação Penal, determino o início do
cumprimento da pena de reclusão, em regime fechado, em relação à ré MARIA DE
FÁTIMA MENDONÇA JACINTO SOUZA. À Secretaria Judiciária para que autue, com esta
decisão, procedimento da classe Execução Penal (EP) e efetue a baixa da
respectiva Ação Penal (AP), devendo as petições recebidas na ação penal serem
trasladadas para os respectivos autos da Execução Penal”, decidiu Moraes em
30 de outubro.
O ministro também determinou que a ela
seja submetida “a exames médicos
oficiais para o início da execução da pena, inclusive fazendo constar as
observações clínicas indispensáveis ao adequado tratamento penitenciário”.
RELEMBRE
O CASO
“Fátima de Tubarão” tinha sido presa aos
67 anos pela Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, em janeiro de 2023, após
ter sido identificada no 'pelotão da frente' dos ataques.
Em julho deste ano, o ministro Alexandre
de Moraes, que também é relator do processo, manteve a prisão preventiva da
idosa.
Em vídeos gravados durante a invasão em
Brasília no dia 8 de Janeiro, Fátima apareceu aos gritos dizendo: "vamos para a guerra, vou pegar o Xandão
[referência ao ministro Alexandre de Moraes] agora!".
Em outro trecho, ela disse que estava
"quebrando tudo" e que defecou em um dos banheiros do prédio da
Suprema Corte, onde o vídeo foi feito.
Em juízo, a idosa confirmou o ato, alegando
não saber de quem era a sala, apenas que os banheiros do andar de baixo estavam
ocupados.
Ao longo do processo, a defesa de Fátima
negou a acusação, justificou que o tema não era de competência do STF e que o
pedido deveria ser rejeitado.
(www.terra.com.br)
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