Uma mulher de dois homens foram conduzidos nesta manhã (21/11) para o Presidio Feminino e Penitenciária Padrão de Campina Grande após Audiência de Custódia.
Eles foram presos na Operação Trapaça
(terça, 19) da Delegacia de Defraudações e Falsificações que investiga uma
organização criminosa envolvida com estelionato, fraude eletrônica, receptação
qualificada (de veículos), falsificação de documentos, falsidade ideológica e
adulteração de veículos.
Quinze carros foram apreendidos.
Dois alvos estão foragidos.
De acordo com as investigações, na loja,
era oferecido aos clientes um financiamento de veículo.
A loja informava que esse financiamento
não dava certo e ficava de posse dos dados dos clientes.
Esses dados dos clientes eram utilizados
para outras finalidades ilícitas.
Além disso clientes tiveram carros, que
adquiriram na loja, apreendidos pela polícia.
Em Campina Grande uma
concessionária/loja de veículos na Rua João Suassuna foi alvo da operação
Foram cumpridos Mandados de Prisão e de
Busca em Campina Grande, bem como de Mandados de Busca também em Puxinanã e
Caruaru/PE.
A mulher é considerada a cabeça do
esquema.
“Nesse momento inicial, depois da Operação Trapaça
que foi realizada na terça-feira, a gente estipulou um valor de ‘5 milhões e
meio’ de ativos financeiros que foram recuperados. Isso não quer dizer que esse
valor permaneça aí, pode ser que, por conta das diligências (que ainda estão em
andamento), que a gente recupere até mais. Então isso é uma forma de fazer a
justiça restaurativa. Mas isso é o início, como eu expliquei, isso é o início
porque a gente ainda está na fase investigativa, essa conclusão só vai se dar
quando se encerrar o processo. Que será iniciado ainda pelo Ministério Público”,
disse o delegado Renato Leite.
O
QUE VEM MAIS...
“O Ministério Público vai analisar toda essa
documentação do inquérito policial para decidir se vão denunciá-los ou se vão
pedir novas diligências.
E aí, após a denúncia, vai vir a atuação
do Judiciário.
O Judiciário vai verificar se a denúncia
que foi proposta, que foi oferecida pelo Ministério Público, está dentro dos
padrões legais, ele vai receber esse documento e o processo vai prosseguir com
uma eventual condenação dessas pessoas”, afirmou Renato Leite.
VÍTIMAS...
“A polícia está disponível para recepcionar
todas essas pessoas, seja aqui na sede da Delegacia de Defraudações (22ª Seccional),
quanto também na Cidade da Polícia, no Catolé. Mas eu oriento as pessoas que
aguardem, porque existem outras diligências que estão ocorrendo, que a gente
vai conseguir identificar mais pessoas que tenham sido vítimas. E,
paulatinamente, a Delegacia de Defraudações vai chamando. Dessas pessoas para a
gente ouvi-las e, se por acaso, esses veículos que foram apreendidos na última
terça-feira pertenciam a alguma delas, aí a gente vai ver a maneira como a
gente vai fazer para entregar esse veículo ou, então, vai ficar à disposição da
justiça”, finalizou o delegado.
(Por www.renatodiniz.com)
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