Entre os dias 04 e hoje, 06, os PCs da Delegacia
de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande com o apoio da Unidade de
Inteligência da Polícia Civil realizaram três prisões, sendo de dois condenados
por assassinatos e um que ainda vai à júri popular.
As prisões ocorreram em Caruaru/PE, Blumenau/SC
e Bairro Malvinas, em Campina Grande.
PRISÃO
EM CARUARU...
Em um dos casos o acusado estava
foragido desde 2006 (18 anos) em virtude de um homicídio praticado em 1998 (26
anos atrás).
O acusado tem hoje 49 anos e foi preso
em Caruaru/PE
O Mandado de Prisão Preventiva é da 1ª
Vara do Tribunal do Júri de Campina Grande.
A vítima foi Saulo Pereira da Silva,
morto com disparos de arma de fogo no dia 02 de dezembro de 1998, na Rua Sergipe,
Bairro Liberdade.
A prisão em Caruaru ocorreu na quarta,
04.
PRISÃO
EM BLUMENAU...
Já nesta sexta (06), com apoio da
Polícia Civil catarinense, um homem de 52 anos de idade foi preso em Blumenau.
Ele foi condenado a 13 anos de reclusão
por ter assassinado, a tiros, Elias Pereira de Amorim, em 02 de março de 2014,
no Bairro Glória, em Campina Grande.
Como
foi o crime...
Elias Pereira de Amorim, 35 anos, foi
assassinado na “Rua da Morte”, bairro Glória, em Campina Grande, com dois tiros
de revólver na cabeça.
O crime aconteceu às 20h00 de um domingo (02/03/14).
A mulher dele, de 33 anos, saiu ferida
com um tiro no braço.
Ela contou que o crime foi cometido por
“Júnior e Preá”.
Elias e a mulher bebiam em casa quando
os acusados chegaram pedindo “uma dose de cachaça”.
A vítima fatal teria negado.
A dupla saiu e retornou armada.
PRISÃO
NAS MALVINAS...
E também hoje, os PCs se dirigiram ao Bairro
Malvinas e prenderam o quarto acusado de homicídio, cárcere privado e ocultação
de cadáver.
“Rafael” tem 20 anos de idade e foi
indiciado como autor do homicídio de Luís Carlos da Silva Fonseca, em dia 31 de
maio de 2023.
Consta das investigações, que a vítima
se encontrava em um semáforo nas imediações do Instituto dos Cegos, e foi
sequestrada por quatro homens ocupantes de um veículo Gol, que o espancaram até
a morte, em um açude próximo ao Conjunto Aluízio Campos.
Como
foi esse crime...
Luís Carlos foi sequestrado por quatro
homens.
Em seguida ele foi morto a pauladas às
margens de um açude no Bairro Aluízio Campos.
Imagens feitas por um popular, mostrando
Luís Carlos sendo forçado a entrar num carro, foram fundamentais para a
elucidação.
No dia seguinte a PC já tinha
informações de quem poderia estar por trás da trama macabra.
Luís Carlos foi vítima de uma
“disciplina” porque pegou a bicicleta emprestada de um deles e não devolveu.
O delegado Francisco Assis Silva
presidiu o inquérito: “o sequestro aconteceu por volta das 12h30
quando a vítima pedia esmolas em frente ao Instituto dos Cegos e o corpo foi
localizado às 18h00”.
Luís Carlos foi agredido impiedosamente
a pauladas, teve politraumatismo e havia um pedaço de madeira enfiado na boca
dele.
“As investigações seguiram à busca pela
autoria e no dia seguinte nós já tínhamos a identificação dos suspeitos.
Colhemos alguns depoimentos (onde o pessoal da própria família afirmava as
participações deles) e representamos ao poder judiciário (até porque as provas
são muito robustas)”, disse o delegado.
Já haviam sido presos: Francimário (dono
do carro), André e Ricardo.
“André”
confessou e disse o motivo...
Conforme o delegado Francisco Assis
Silva, o André confessou o crime.
“O André confessou o crime. Ele disse que
realmente participou ativamente da ação criminosa e a motivação foi por conta
de uma bicicleta que, segundo ele, a vítima pediu emprestada (a vítima fazia
uso de drogas ilícitas – estava devendo a um traficante)”.
Ainda de acordo com o delegado, André
disse que “a vítima pediu a bicicleta insistentemente emprestada (e falou que
devolveria em dez minutos) e como morava vizinho a vítima, ele confiou e a
bicicleta não foi devolvida. E por conta disso ele (André) resolveu se juntar
aos demais e tirar a vida de Luís Carlos”.
(Por www.renatodiniz.com)
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