Um assassinato que abalou a comunidade “Porteira de Pedra”, em Campina Grande, em 2014, acaba de ter um desfecho com a prisão do acusado na cidade Canguaretama/RN.
(Otávio: vítima) |
Policiais da DHPP de Campina auxiliaram a 13ª
Delegacia Regional de Polícia de Goianinha/RN a cumprir um Mandado de Prisão Preventiva,
expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Campina Grande.
O alvo foi um mecânico de 46 anos que 17 em
novembro de 2014 matou outro mecânico (Otávio Monteiro da Silva) com vários
golpes de faca.
Tudo foi motivado por barulho ensurdecedor
canos de escapes de motocicletas conduzidas por dois adolescentes.
Um deles teria sido agredido pelo irmão de
Otávio.
O pai do deste adolescente foi “tomar
providências”.
O irmão do Otávio foi esfaqueado, Otávio entrou
na briga e acabou sendo morto.
O acusado, Felipe Lucas, foi preso, foi à júri
em fevereiro de 2018 e condenado a seis anos e três meses de prisão por
homicídio e tentativa de homicídio.
O julgamento ocorreu no Fórum Affonso
Campos.
A vítima fatal foi Otávio Monteiro da
Silva.
Na época o juiz Bartolomeu Correia Lima,
que presidiu o julgamento determinou que o réu, por ser primário, respondesse
em liberdade.
Quando foi preso em Canguaretama, Felipe
estava trabalhando numa borracharia.
ENTENDA O CASOA pacata comunidade de “Porteira de Pedra”, em Santa Terezinha/Campina Grande, foi abalada com a morte de um mecânico na noite de 17 de novembro de 2014.
O irmão dele acabou ferido.
De acordo com testemunhas o mecânico Josivaldo Monteiro da Silva estava em casa quando dois adolescentes passaram fazendo barulho ensurdecedor em motonetas com canos de escape adaptados.
Por várias vezes eles fizeram isso.
Josivaldo teria agredido um deles.
O pai deste adolescente, o borracheiro Felipe Lucas da Silva, de 35 anos, foi informado pelo filho.
O borracheiro foi tomar satisfações e aplicou um golpe de faca no mecânico.
O também mecânico, Otávio Monteiro da Silva, de 34 anos, irmão de Josivaldo, saiu de sua casa, partiu em defesa e foi golpeado oito vezes.
Ele e o irmão foram socorridos por familiares, mas em frente ao SAMU, no bairro São José, Otávio acabou morrendo.
Felipe, o acusado, foi ferido com um tiro de revólver.
Ninguém sabe quem atirou nele.
A arma não foi encontrada.
A polícia acredita que Otávio tenha efetuado o disparo e informou que testemunhas também afirmaram que era comum os adolescentes passarem com as motonetas fazendo barulho em frente às residências dos irmãos Otávio e Josivaldo.
“Essa situação não foi criada na noite do crime. Por várias vezes os pais dos adolescentes foram informados desse problema”, disse na época a polícia.
Resultado: famílias destruídas.
OUTRA CONSEQUÊNCIA...Na noite de 20 de novembro de 2014, graças ao Corpo de Bombeiros, um incêndio, por volta das 20h00, por pouco não destruiu uma casa localizada na comunidade Porteira de Pedra, em Campina Grande.
Não havia morador na residência que pertencia ao irmão de Felipe Lucas da Silva.
A casa estava abandonada desta terça-feira (18).
Ninguém sabe que ateou fogo.
O incêndio, acredita a polícia, aconteceu em decorrência da morte do mecânico Otávio Monteiro.
Por causa do clima de apreensão, familiares de Felipe Lucas abandonaram mais três residências na comunidade.
(Por www.renatodiniz.com)
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