O presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, sugeriu que a população da Faixa de Gaza deixe a região para que seja
feita uma "limpeza" no enclave.
O republicano ainda defendeu que Egito e
Jordânia recebam os palestinos que poderiam ser retirados provisoriamente da
área.
"Estamos falando de um milhão e
meio de pessoas, vamos limpar tudo. É literalmente um local de demolição, quase
tudo foi demolido e as pessoas estão morrendo. Preferiria envolver alguns
países árabes e construir casas onde elas podem talvez viver em paz, ao menos
por um tempo", declarou.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel
Smotrich, recebeu com satisfação o plano do magnata de remover temporariamente
os palestinos de Gaza, chamando-o de uma "excelente ideia".
No entanto, a Jihad Islâmica Palestina
opinou que o projeto poderá "incentivar crimes de guerra".
Bassem Naim, alto funcionário do Hamas,
afirmou em uma entrevista à AFP que é contra a proposta do presidente dos EUA
de reassentar os moradores de Gaza no Egito e na Jordânia.
"Assim como eles frustraram
todos os planos de deslocamento e pátrias alternativas ao longo das décadas,
nosso povo frustrará esses planos também desta vez", disse.
O conflito entre Israel e Hamas, que
iniciou em outubro de 2023, fez o território ficar completamente em ruínas.
As hostilidades provocaram uma crise
humanitária no enclave e deixou mais de 40 mil mortos.
(terra.com.br)
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