Os Estados Unidos formalizaram a
repatriação de uma esmeralda encontrada em 2001 na cidade de Pindobaçu, no
norte da Bahia.
A Justiça americana já tinha acatado, em
novembro de 2024, um pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3)
para que a pedra fosse devolvida ao Brasil.
Ela pesa aproximadamente 380 kg, é
considerada um tesouro nacional e tem valor estimado em 1 bilhão de dólares -
mais de R$ 6 bilhões.
Na época em que atendeu ao pedido do TRF3,
o juiz responsável pelo caso, Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia,
determinou que o Departamento de Justiça dos EUA protocolasse a decisão final
de repatriação até 6 de dezembro de 2024.
A formalização, portanto, acontece quatro
dias antes do prazo.
Ainda não há detalhes de quando a pedra
preciosa chegará ao Brasil.
A Advocacia-Geral da União afirmou que a pedra
ficará exposta no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
A pedra preciosa foi levada do Brasil sem
autorização.
Posteriormente, foi enviada aos EUA em 2005 com a utilização de
documentos falsificados, afirmou a AGU.
Os empresários Elson Alves Ribeiro e Ruy
Saraiva Filho foram condenados pelos crimes de receptação, uso de documento
falso e contrabando.
A AGU atua há quase uma década no caso,
desde que fez um pedido de cooperação jurídica à Justiça dos EUA por meio do
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Como a pedra foi levada para os EUA?
Para uma reportagem do Fantástico, o
garimpeiro Alderaci de Carvalho contou que comprou a esmeralda e depois a
vendeu por R$ 45 mil.
Ao longo dos tempos, surgiram várias
lendas em relação à esmeralda.
Depois de ser retirada de Serra da
Carnaíba, na cidade de Pindobaçu, a pedra foi levada para São Paulo e
transferida para Nova Orleans, nos Estados Unidos.
Ela ficou guardada em um depósito até
2005, que foi inundado pelo furacão Catrina.
A pedra foi recuperada por mergulhadores
locais.
Em 2008, depois de ser roubada, a pedra
foi recuperada em Las Vegas pela polícia de Los Angeles, que, desde então, está
com a esmeralda sob custódia.
(Do g1)
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