Morreu no início da tarde desta quinta (06/02) no Hospital
Metropolitano da Paraíba, em Santa Rita, o cantor e compositor paraibano Vital
Farias, 82 anos.
Ele se tratava de problemas cardíacos.
Vital nasceu no sítio Pedra d'Água,
município de Taperoá, Cariri da Paraíba.
Caçula entre 14 irmãos, Vital
alfabetizou-se com as irmãs.
Vital viveu em Taperoá até a conclusão do
curso ginasial.
Aos 18 anos mudou-se para a capital do
estado da Paraíba, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de
Infantaria.
Ao deixar o serviço militar continuou em
João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano.
Nesse período começou a estudar violão por
conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no
Conservatório de Música de João Pessoa.
Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro,
onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a
peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda.
Em 1976, prestou vestibular para Faculdade
de Música, formando-se em 1981.
A primeira composição gravada de Vital
Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari
Toledo.
Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital
Farias”.
O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos
depois.
No final dos anos 80, Vital resolveu parar
de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos.
Em 2002 produziu o disco de estreia de sua
filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital
Farias ao vivo e aos mortos vivos".
Nesse mesmo ano recebeu o título de
Cidadão do Rio de Janeiro.
Em 2006 se candidatou a senador da
Paraíba, pelo PSOL, Sendo a terceira via de opção.
Concorreu contra Ney Suassuna e Cícero
Lucena, surpreendeu com 99.966 votos.
Em 2010 se candidatou a senador mais uma
vez, pelo PCB, não obtendo o mesmo sucesso que em 2006, ficando em 4º lugar,
com poucos mais de 56 mil votos.
Era um dos maiores violonistas do Brasil.
Também era considerado um dos maiores
compositores do país, com muitas músicas gravadas por nomes destacados da MPB.
Entre as canções mais conhecidas estão
Veja (Margarida), Sete Cantigas para Voar, Ai Que Saudade de Ocê, Canção em
Dois Tempos e Saga da Amazônia.
(Por Da Paraíba - www.daparaiba.com.br)
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