O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado nesta quinta-feira (13/02) a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado - motivo fútil e perigo comum - pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda.
A pena será cumprida inicialmente em
regime fechado.
A defesa do condenado disse que irá
recorrer da sentença.
O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri
de Curitiba dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado em 9 de
julho de 2022 por Guaranho enquanto comemorava os 50 anos de idade com uma
festa temática do presidente Lula e do PT.
RELEMBRE O CRIME
O crime aconteceu em 9 de julho de 2022.
Conforme as investigações, Jorge Guaranho
invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda e os dois discutiram.
Cerca de 10 minutos depois, o policial
penal voltou ao local, armado, e disparou contra Arruda, que revidou usando a
arma que carregava por ser guarda municipal.
Arruda foi socorrido, mas morreu na
madrugada de 10 de julho de 2022.
Ele deixou quatro filhos.
Na época do crime, um deles tinha pouco
mais de 40 dias.
Após o crime, Guaranho foi agredido por
convidados presentes na festa de Marcelo.
Ele foi internado e permaneceu em hospital
de Foz do Iguaçu até ter alta e ser encaminhado ao Complexo Médico-Penal de
Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde ficou preso até setembro
2024.
Ele cumpria prisão domiciliar até a
condenação desta quinta-feira (13).
(g1 PR)
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