terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

GRUPO É PRESO EM JOÃO PESSOA SUSPEITO DE APLICAR GOLPE DO ‘BILHETE PREMIADO’

Uma operação da Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (17/02), integrantes de uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe do "bilhete premiado" em João Pessoa.

A ação ocorreu após uma idosa, vítima de um prejuízo de “50 mil reais”, denunciar o crime na última sexta-feira (14).
De acordo as investigações, a vítima foi abordada por dois golpistas que afirmaram ter um bilhete premiado, mas disseram querer dividir o valor.
Durante o esquema, um terceiro indivíduo, aparentando ser desconhecido, se aproximou para "mediar" a divisão, convencendo a idosa a transferir “50 mil reais” para contas controladas pelos criminosos.
Após perceber a fraude, a família registrou um boletim de ocorrência.
Os policiais montaram uma estratégia para prender o grupo após descobrirem que os suspeitos marcariam novo encontro com a vítima, desta vez para levá-la a um banco e exigir mais dinheiro.
A prisão ocorreu quando os suspeitos buscavam a idosa em uma clínica de fisioterapia, no Bairro Manaíra, no trajeto em que planejavam finalizar o golpe.
A abordagem contou com apoio do Núcleo de inteligência da Polícia Civil (Unintelpol).
Segundo o delegado Ademir Fernandes, os suspeitos já são investigados por atuação em diversos estados do Brasil.
"Eles circulam por cidades, aplicam golpes e depois mudam de região. Vivem disso, mas hoje o plano falhou", afirmou.
O GOLPE DO BILHETE PREMIADO
O esquema, conhecido como "golpe do bilhete premiado", consiste em abordar vítimas em locais públicos com a alegação de que um bilhete (como rifa, cupom ou nota fiscal) foi sorteado em um valor alto.
Os criminosos afirmam não ter condições de resgatar o prêmio sozinhos e oferecem dividir o suposto dinheiro, em troca de um depósito antecipado como "garantia".
Na etapa seguinte, um comparsa (que finge ser desconhecido) entra em cena para validar a história e pressionar a vítima a transferir valores cada vez maiores.
A quantia depositada é justificada como taxa de liberação, impostos ou outros custos fictícios.
O prêmio, no entanto, nunca existiu, e os golpistas desaparecem após receberem o dinheiro.
(Por g1 PB)

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