Se entregou à Polícia Civil em Esperança nesta tarde de segunda-feira (24/02) o homem acusado de assassinar o irmão com golpes de estilete na manhã de ontem (23).
A vítima já foi identificada como Giese Bento
de Oliveira, de 58 anos.
Jair, de 56, o acusado, disse em entrevista ao que não tinha intenção de matar o irmão; que o motivo não foi herança e que o irmão começou a lhe causar problemas cerca de um ano atrás.
O crime aconteceu por volta das 11h na Rua Santo Antônio.
O preso foi encaminhado à Cidade da Polícia Civil em Campina Grande e se submeterá a audiência de custódia.
O QUE ELE DISSE (Entrevista ao Jornal da Cidade/Esperança)
“Em nenhum momento eu tive a intenção de tirar a vida do meu irmão.
O que aconteceu foi porque há vários meses eu já vinha sofrendo a ameaça de morte por conta dele.
Já fiz vários boletins de ocorrência por conta dele.
No sábado antecedente ao acontecido, à morte dele, ele esteve lá na frente da minha casa querendo arranjar confusão.
O 190 foi acionado, ele foi parado da frente da minha casa.
No domingo, às 97h40, ele já estava na porta da minha casa outra vez, derrubando o portão, querendo me matar, fazendo ameaças, e infelizmente, quando foi por volta de 11h40, eu fui até a casa da minha mãe pegar um material, ele veio em direção a mim e aconteceu o ocorrido.
Ele entrou em briga corporal.
E eu desferi o corte no braço dele, só que eu não sabia que o corte seria grave, que ia pegar uma via letal e que ele ia chegar a falecer.
Ele era meu irmão, por mais que ele me odiasse ou que ele não gostasse de mim, jamais eu queria tirar a vida dele.
Eu apenas tentei intimidá-lo para que ele saísse de perto de mim, mas ele ficou com mais ódio ainda.
Mas graças a Deus eu consegui sair, porque se não fosse ele, hoje quem estaria no ‘Jornal da Cidade’ com nota de falecimento seria eu, porque ele foi para me matar.
E assim: foram várias, várias tentativas que ele teve em relação a querer me matar.
E eu vivi com uma pressão muito grande.
Eu estava em casa, mas assim, para ‘me’ chegar do trabalho e voltar para casa, eu tinha que olhar para os quatro cantos da rua com medo de ele estar na rua e me pegar, porque ele ficava à espreita esperando.
Então assim: a sociedade me julgou em relação ao assassinato, nada justifica, ele morreu.
Mas eu queria que vocês soubessem que o que aconteceu por trás dos bastidores foi uma grande opressão em relação a Giese de Oliveira, que era o meu irmão.
Então vocês que me julgaram, vocês que me condenaram, fiquem sabendo que quem estava sendo oprimido era eu, e se não fosse ele, tinha sido eu.
De forma alguma eu queria tirar a vida dele, porque ele era meu irmão, apenas eu tentei afastá-lo com aquele corte, só que eu não sabia que ia ser tão fatal”.
....“Ele caiu por cima de mim e eu fiquei pedindo socorro, só um monte de gente lá...
Só depois que ele desmaiou que eu consegui tirar ele de cima de mim e sair do local.
Eu achava que por conta dele ter perdido muito sangue, ele tinha desmaiado.
Mas assim: em momento algum eu achava que ele tinha falecido. Eu só recebi a notícia depois que ele tinha vindo à óbito.
Fiquei triste, é um irmão, é sangue, é sangue e eu não queria que tivesse acontecido isso de forma alguma.
Mas infelizmente não tem mais como voltar atrás.
Tudo poderia ter sido evitado... muita gente tava lá na rua, no local, podia ter evitado tudo aquilo, podia ter afastado, tirado pro lado e pro outro, não teria acontecido aquilo.
O corte não foi pra matá-lo, foi só pra tentar intimidar, pra ele sair, mas só que é como eu te falo, não sabia que ia pegar uma veia e ele perder tanto sangue...”
(Por www.renatodiniz.com)
Jair, de 56, o acusado, disse em entrevista ao que não tinha intenção de matar o irmão; que o motivo não foi herança e que o irmão começou a lhe causar problemas cerca de um ano atrás.
O crime aconteceu por volta das 11h na Rua Santo Antônio.
O preso foi encaminhado à Cidade da Polícia Civil em Campina Grande e se submeterá a audiência de custódia.
O QUE ELE DISSE (Entrevista ao Jornal da Cidade/Esperança)
“Em nenhum momento eu tive a intenção de tirar a vida do meu irmão.
O que aconteceu foi porque há vários meses eu já vinha sofrendo a ameaça de morte por conta dele.
Já fiz vários boletins de ocorrência por conta dele.
No sábado antecedente ao acontecido, à morte dele, ele esteve lá na frente da minha casa querendo arranjar confusão.
O 190 foi acionado, ele foi parado da frente da minha casa.
No domingo, às 97h40, ele já estava na porta da minha casa outra vez, derrubando o portão, querendo me matar, fazendo ameaças, e infelizmente, quando foi por volta de 11h40, eu fui até a casa da minha mãe pegar um material, ele veio em direção a mim e aconteceu o ocorrido.
Ele entrou em briga corporal.
E eu desferi o corte no braço dele, só que eu não sabia que o corte seria grave, que ia pegar uma via letal e que ele ia chegar a falecer.
Ele era meu irmão, por mais que ele me odiasse ou que ele não gostasse de mim, jamais eu queria tirar a vida dele.
Eu apenas tentei intimidá-lo para que ele saísse de perto de mim, mas ele ficou com mais ódio ainda.
Mas graças a Deus eu consegui sair, porque se não fosse ele, hoje quem estaria no ‘Jornal da Cidade’ com nota de falecimento seria eu, porque ele foi para me matar.
E assim: foram várias, várias tentativas que ele teve em relação a querer me matar.
E eu vivi com uma pressão muito grande.
Eu estava em casa, mas assim, para ‘me’ chegar do trabalho e voltar para casa, eu tinha que olhar para os quatro cantos da rua com medo de ele estar na rua e me pegar, porque ele ficava à espreita esperando.
Então assim: a sociedade me julgou em relação ao assassinato, nada justifica, ele morreu.
Mas eu queria que vocês soubessem que o que aconteceu por trás dos bastidores foi uma grande opressão em relação a Giese de Oliveira, que era o meu irmão.
Então vocês que me julgaram, vocês que me condenaram, fiquem sabendo que quem estava sendo oprimido era eu, e se não fosse ele, tinha sido eu.
De forma alguma eu queria tirar a vida dele, porque ele era meu irmão, apenas eu tentei afastá-lo com aquele corte, só que eu não sabia que ia ser tão fatal”.
....“Ele caiu por cima de mim e eu fiquei pedindo socorro, só um monte de gente lá...
Só depois que ele desmaiou que eu consegui tirar ele de cima de mim e sair do local.
Eu achava que por conta dele ter perdido muito sangue, ele tinha desmaiado.
Mas assim: em momento algum eu achava que ele tinha falecido. Eu só recebi a notícia depois que ele tinha vindo à óbito.
Fiquei triste, é um irmão, é sangue, é sangue e eu não queria que tivesse acontecido isso de forma alguma.
Mas infelizmente não tem mais como voltar atrás.
Tudo poderia ter sido evitado... muita gente tava lá na rua, no local, podia ter evitado tudo aquilo, podia ter afastado, tirado pro lado e pro outro, não teria acontecido aquilo.
O corte não foi pra matá-lo, foi só pra tentar intimidar, pra ele sair, mas só que é como eu te falo, não sabia que ia pegar uma veia e ele perder tanto sangue...”
(Por www.renatodiniz.com)
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