segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

MATARAM PRA ROUBAR: ASSASSINOS DO PM EM MONTADAS TÊM 22 E 17 ANOS DE IDADE

A partir do momento em que tomou conhecimento da morte do policial militar em Montadas, a 12ªDelegacia Seccional de Polícia Civil em Esperança montou um cerco investigativo que em menos de 24 horas desvendou a trama.

Foi uma busca incessante colhendo todas e qualquer pistas que pudessem elucidar o crime.
Durante entrevista coletiva na Cidade da Polícia Civil em Campina Grande, nesta segunda-feira (10/02) o delegado seccional Danilo Orengo (12ªDSPC/Esperança) fez um relato sobre toda investigação que resultou na elucidação e captura dos envolvidos na morte do sargento Wemison da Silva Pereira na noite da sexta (07) na saída de Montadas para Puxinanã.
Conforme ele, o crime foi de latrocínio cometido por um adulto e um adolescente.
O adulto foi identificado como Júlio Eduardo, o japa de 22 anos. Já o adolescente tem 17 anos.
Wemison se dirigia de moto à Puxinanã, com uma mulher, quando foi abordado por dois assaltantes que atiraram no PM.
Danilo afirmou que as equipes do GTE/Homicídios da Polícia Civil em Esperança identificaram a moto utilizada pelos criminosos.
Características dos assaltantes também foram anotadas pelos policiais civis e militares que realizaram coletas de imagens em circuitos de câmeras de segurança.”
O primeiro a ser identificado foi um criminoso conhecido como “japa” que já havia sido preso duas vezes pela Polícia Civil em Pocinhos.
Nossas equipes, então, foram até a residência desse primeiro identificado, ainda pela madrugada, para monitorá-lo, mas depois soubemos que ele não estava no imóvel. Continuamos as diligências e logo obtivemos informações do segundo envolvido, que é um adolescente de 17 anos de idade”.
Danilo Orengo explicou que os policiais do GTE/Homicídios foram até a casa desse adolescente, no sábado, mas ele também não estava no local.
Conversamos com a mãe dele. Ela estava bastante nervosa, disse já ter conhecimento de que o filho estava envolvido em alguma coisa errada e reconheceu o jovem nas imagens que captamos durante as investigações. Era o adolescente quem pilotava a moto utilizada no crime”.
O grupo da PC soube de um galpão que os alvos costumavam frequentar.
Lá, os investigadores apreenderam duas motocicletas, sendo uma delas a utilizada no crime contra o sargento.
Um revólver calibre 38 também foi apreendido no local.
Tanto o Japa quanto o adolescente haviam saído desse galpão cerca de uma hora antes da nossa chegada, por isso que eles não foram encontrados em suas casas. Já tínhamos, então, a identificação de dois suspeitos do crime, a moto utilizada no latrocínio e a arma que também pode ter sido a usada para matar Wemison. Estávamos, pois, robustecendo a materialidade do delito, sem a qual qualquer prisão não seria possível”, afirmou Danilo.
Após análises feitas pelo CICC e a Unintelpol/PCPB, a Polícia Civil fez contato com a Polícia Rodoviária Federal para abordar os suspeitos na BR-230, à altura do município de Ingá.
A PRF e a PM montaram barreiras e capturaram os alvos identificados pela Polícia Civil.
Por fim, Orengo acrescenta que na delegacia, os dois investigados – o adolescente e o ‘Japa’ – acompanhados de seus parentes e advogados, confessaram o crime que tirou a vida do policial militar Wemison Silva.
O adolescente responderá pelos atos infracionais semelhantes a latrocínio e associação criminosa, e ‘Japa’ – autor do disparo contra o policial militar – foi autuado pelo crime de latrocínio, associação criminosa e corrupção de menores.
O terceiro integrante, preso pela Polícia Civil ainda no galpão, não teve participação direta no latrocínio, mas responderá pelos crimes de posse de arma de fogo, associação criminosa e receptação dolosa”.
Durante a entrevista coletiva, além de Orengo, participaram o coronel Gilberto Felipe (CPR1), tenente-coronel Araújo (comandante do 15ºBPM), Emanoel Henrique (delegado) e Luíz Damázio (PRF).
(Por www.renatodiniz.com)

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