O Ministério do Trabalho e Emprego
informou que foram simulados quase 36 milhões de pedidos de empréstimos
consignados ao setor privado com garantia do FGTS até as 11h deste domingo (23/03).
Ao todo, as simulações somam 35.931.008.
As solicitações de propostas totalizaram
3.137.412, e 7.644 contratos foram fechados, por meio do aplicativo da Carteira
do Trabalho Digital.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) assinou no último dia 12 a medida provisória (MP) que criou a linha de
crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado, incluindo
empregados rurais, domésticos e empregados de MEI (microempreendedor
individual).
Batizado de "Crédito do
Trabalhador", o programa é voltado principalmente aos empregados com
carteira assinada (CLT), que podem utilizar parte do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS) como garantia.
As parcelas são quitadas com desconto no
contracheque, ou seja, diretamente no salário do funcionário que pega um
empréstimo em uma instituição financeira.
Do ponto de vista do governo, a medida
pretende baratear o crédito e estimular a economia.
Especialistas, contudo, alertam para a
possibilidade de um maior endividamento dos trabalhadores.
Os trabalhadores podem utilizar a Carteira
de Trabalho Digital para buscar empréstimos em mais de 80 instituições
financeiras que operam junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Na
plataforma, podem analisar as ofertas de empréstimos e comparar as taxas de
juros.
NOVAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
A partir de 25 de abril todos os bancos
poderão ofertar o crédito por meio de suas próprias plataformas digitais.
Os bancos terão acesso às informações dos
trabalhadores via e-Social para facilitar a concessão do crédito consignado.
Com isso, poderão avaliar melhor o risco
das operações.
Em nota divulgada neste sábado, o ministro
do Trabalho, Luiz Marinho, sugeriu aos trabalhadores que não tenham pressa para
contratar o consignado e que esperem as 24 horas para que todas as instituições
financeiras habilitadas mandem suas propostas.
Desse modo, segundo Marinho,
pode-se garantir as taxas de juros mais baixas.
"O trabalhador precisa ter
cautela, calma para analisar a melhor proposta. A prestação mensal do
empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário do trabalhador",
afirmou o ministro.
(g1)
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