A Secretaria de Saúde de Campina Grande convocou uma entrevista coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (12/03) para apresentar as medidas tomadas a respeito da denúncia de uma família de um caso de negligência médica no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA).
Conforme o secretário Carlos Dunga Júnior:
*Afastamento dos profissionais da equipe
técnica envolvida no atendimento.
*Sindicância composta por dois auditores,
um representante do ISEA, um representante jurídico, um do Conselho Municipal
de Saúde e um do Conselho de Enfermagem da Paraíba.
O parto conforme a diretora do ISEA, Dra. Suelem
Taís Clementino:
“Trata-se de uma rutura uterina, que
é um caso de extrema gravidade, previsto na literatura médica. Por isso, a
cirurgia foi feita imediatamente para salvar a vida da mãe, visto que nesses
casos acontece uma ruptura de uma veia uterina, das mais importantes e que
promove muito sangramento. É raríssimo a criança sobreviver nestes casos”.
Conforme o diretor administrativo do ISEA,
Ítalo Cunha:*A Comissão Interna do Óbito já atua na
investigação desde o dia do fato.
“O médico que realizou o pré-natal
da paciente na iniciativa privada também era o médico de plantão do ISEA no dia
do acontecimento, contudo, ele não estava como médico particular da paciente,
mas como plantonista do serviço. No plantão, existiam mais outros três
obstetras. Ele realizou atendimento à gestante e saiu do plantão após o
cumprimento da sua carga horária. O procedimento foi realizado após a sua saída”.
Conforme a médica Rayssa Gadelha coordenadora
da UPA Alto Branco, sobre o atendimento à mãe que passou por toda a situação:
“Realizou dois exames de tomografia
e está internada no Hospital Municipal Pedro I, devendo passar por novas
avaliações”, informou.
(Por www.renatodiniz.com)
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