JOVEM AGREDIDA COM 12 SOCOS PELO NAMORADO SAI EM DEFESA DO AGRESSOR E DIZ QUE ELES APENAS DISCUTIRAM

Italo Kauan de Jesus Oliveira foi preso em flagrante pela polícia por violência doméstica e lesão corporal após dar 12 socos no rosto da namorada dentro de um mercado no Centro de São Paulo. 

Câmeras de segurança gravaram Italo Kauan de Jesus Oliveira agredindo a mulher, na manhã de segunda-feira (10/03).

As imagens são fortes e viralizaram nas redes sociais.

O agressor tem 21 anos e a vítima está com 20.

Os dois têm uma filha de 2 meses de vida, que não estava no mercado no momento das agressões.

Italo ainda aparece nas imagens empurrando um funcionário do estabelecimento, após derrubar a namorada no chão.

Segundo o boletim de ocorrência do caso, feito na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o empregado viu o namorado batendo na vítima, tentou impedir as agressões, mas, como foi agredido também, decidiu sair na rua e pedir ajuda.

Uma viatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e posteriormente uma guarnição da Polícia Militar (PM) atenderam o caso.

Os policiais militares prenderam Italo em flagrante.

A Polícia Civil indiciou o agressor pelos crimes no contexto da Lei Maria da Penha.

VÍTIMA NEGA TER SIDO AGREDIDA, APESAR DAS IMAGENS

Em depoimento na delegacia, a mulher negou que o namorado a tenha agredido.

Ela alegou que os dois apenas discutiram, apesar de as imagens mostrarem o contrário.

E que não precisava de medidas protetivas contra ele.

Apesar disso, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que também confirmou as lesões no corpo dela devido às agressões.

A DDM, no entanto, pediu à Justiça a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, levando em consideração a gravação das câmeras e o depoimento do funcionário do mercado.

Italo, que já cumpria pena por roubo, mas em regime aberto, foi interrogado e também negou ter agredido a namorada.

Disse que os dois apenas discutiram.

Ele ainda afirmou que foi agredido pela PM durante a prisão.

Os policiais negaram ter cometido abuso na abordagem.

(g1)