domingo, 6 de abril de 2025

MILHARES DE FIÉIS PARTICIPAM DA 24ª CAMINHADA PENITENCIAL DA DIOCESE DE CAMPINA GRANDE

Milhares de fiéis participaram, neste domingo, 6 de abril, da 24ª Caminhada Penitencial da Diocese de Campina Grande, evento tradicional que marca o quinto Domingo da Quaresma.

Caravanas vindas de diversas localidades se reuniram desde as primeiras horas da manhã em frente à Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, para dar início à caminhada com uma celebração eucarística presidida pelo Vigário Geral, Padre Luciano Guedes.
Pontualmente às 6h, Dom Dulcênio, Bispo Diocesano de Campina Grande, juntamente com os demais participantes, iniciaram o percurso de 8 quilômetros, seguindo pela Avenida Floriano Peixoto, Manoel Tavares e BR-104, até chegar ao Convento de Santo Antônio, em Ipuarana, Lagoa Seca.
O trajeto de aproximadamente 2h30 foi marcado por momentos de oração, recitação do santo terço e meditação da Via-Sacra.
Ao chegar ao Convento, os fiéis participaram da Santa Missa presidida por Dom Dulcênio, que acolheu com grande alegria os peregrinos e expressou sua satisfação com a realização do evento, já consolidado como uma importante tradição na diocese.
O Bispo também agradeceu aos organizadores, grupos, pastorais e movimentos envolvidos, e convidou todos a participarem da Semana Santa nas paróquias.
A homilia de Dom Dulcênio destacou o V Domingo da Quaresma, que não fala apenas de esperança futura, mas também da experiência de perdão e conversão no presente.
A esperança se torna uma força transformadora, convidando os fiéis a se reconciliar com Deus e renovar sua fé.
Interessante notarmos como o V Domingo da Quaresma fala-nos de esperança, não simplesmente como o aguardar de uma realidade futura, mas, mesclada com a fé, também nos diz respeito ao presente com a experiência de conversão e de recebimento do perdão de Deus”, disse inicialmente.
EVANGELHO/HOMILIA
No Evangelho, Jesus é confrontado pelos fariseus e mestres da Lei, que trazem uma mulher acusada de adultério.
Eles a querem apedrejar, mas a situação revela injustiças. Jesus, com sabedoria, desafia a multidão a olhar para seus próprios pecados, oferecendo um convite à reflexão e ao arrependimento.
Aqueles homens, que se autoafirmavam religiosos, não se esforçavam para viver, cordialmente, a vontade do Senhor. Não conjugação o conteúdo da fé com a prática da vida. E se a curiosidade sobre o que Jesus estava a escrever no chão do Templo nos indagar, satisfaçamo-la dizendo que Aquele, que sonda os corações, conhecendo o homem por dentro (cf. Jo 2,25), fazia uma lista discreta daqueles que, acusando a mulher flagrada em pecado, eram tão ou mais pecadores do que ela”, pregou.
A frase de Jesus, "Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra", expõe a hipocrisia dos acusadores. Aos poucos, os acusadores se retiram, e Jesus oferece à mulher o perdão, libertando-a.
O perdão de Deus é uma oportunidade de recomeço, não apenas uma remoção de culpa, mas um convite a uma nova vida.
Aquele encontro com a Misericórdia encarnada transformou a vida daquela mulher. Agora perdoada, pôde recomeçar. Agora perdoada, não seria mais preciso relembrar as coisas passadas, a não ser para glorificar a Deus pelo perdão que, Dele, recebeu”.
Por fim, Dom Dulcênio lembrou que o perdão de Deus abre um novo caminho para viver em fidelidade ao Senhor.
O perdão divino nos convida à luta pela santidade, renovando-nos continuamente.
Como Paulo ensina, o perdão é o início de uma nova vida, rumo à ressurreição e à paz eterna.
Considerando tudo como perda, como lixo, aprendamos com os santos, dentre eles com São Paulo que, confessando-se lutador pela graça no seu próprio coração, nos aconselhou, oferecendo-se como parâmetro de luta: “Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. Corro direto para a meta, rumo ao prêmio, que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus” (Fl 3,13-14)”, findou.
(Por: Ascom)
Fotos: Pascom Diocesana

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