Policiais da 23ªDelegacia Seccional prenderam nesta tarde de segunda (28/04), em Taperoá, no Cariri, um acusado de cárcere privado, estupro, ameaça, injúria racial e tentativa de feminicídio no contexto da lei Maria da Penha.
A vítima foi a própria mulher com
quem ele convive há quatro meses.
O preso, identificado como "Lucas", tem 28 anos de idade.
Os crimes vinham ocorrendo de forma
habitual e permanente havia quatro meses.
A família da jovem procurou a polícia e
imediatamente os PCs da Delegacia de Taperoá prenderam o acusado.
“Ao chegarem a residência da vítima,
esta conseguiu abrir a porta de casa quando viu os policiais e chorou pedindo
ajuda porque estava com medo de morrer. Ato contínuo, o agressor foi preso em
flagrante e conduzido à delegacia de Taperoá para as providências legais”,
informou a delegada seccional Mairan Moura.
Num depoimento bastante forte, a vítima disse
que conheceu o acusado através de uma amiga próxima, em Taperoá e que sempre era
humilhada pelo acusado e era ameaçada de morte caso o deixasse ou procure outro
homem.
Uma semana atrás ela afirmou que sofreu
tentativa de homicídio para tanto o acusado “ficava lhe afogando em um tonel
de água quem tem em sua casa”.
Neste domingo (27) ele afirmou que se
tivesse uma pistola descarregaria toda na mulher que constantemente era
agredida fisicamente.
Ainda em depoimento, a mulher afirmou que
era chamada de cachorra e prostituta.
Na noite de ontem foi obrigada a manter
relações sexuais contra sua vontade com o acusado.
A mulher também afirmou vinha sendo
mantida em absoluto cárcere privado dentro de casa.
Oito dias atrás, por exemplo, ela escondeu
todas as facas da casa, pois o acusado dizia que iria matá-la.
O “companheiro” também quebrou o celular
dela.
Ela agora está com uma Medida Protetiva.
(Por www.renatodiniz.com com 23ªDSPC)
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